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Mãe de vítima aponta omissão de diretoria de escola e pede justiça

Menino de 9 anos teria sido estuprado por cinco crianças na Escola Municipal Dr. Orlando Nigro

Reprodução

Escola  Municipal Dr. Orlando Nigro, onde suposto estrupro teria  acontecido

Escola Municipal Dr. Orlando Nigro, onde suposto estrupro teria acontecido

DA REDAÇÃO

A mãe do menino de 9 anos que denuncia ter sido vítima de estupro por um grupo de cinco crianças na Escola Municipal Dr. Orlando Nigro, no bairro Pedregal, em Cuiabá, afirmou que não recebeu retorno da unidade escolar e cobra justiça. 

 

Ele toca no assunto o tempo todo. Ele pede justiça, quer que os meninos paguem

Em entrevista à emissora SBT Cuiabá, ela relatou que o filho está em acompanhamento médico e psicológico desde que os fatos vieram à tona.

 

Segundo a mãe, após o registro da denúncia, a criança passou a relatar com frequência episódios de agressão física e sexual. Ela afirmou ainda que a Secretaria Municipal de Educação não entrou em contato com a família para prestar esclarecimentos ou informar quais medidas foram adotadas.

 

“A gente quer justiça. Quer que os pais desses meninos saibam o que fizeram com o meu filho. Ele está passando por médico, psicólogo, pediatra, fazendo todos os exames certinhos. E até agora eu não tive nenhum retorno, nem da Secretaria de Educação”, afirmou.

 

A mulher disse que o menino contou à família como o abuso teria ocorrido e cobra que as providências cabíveis sejam tomadas, com a responsabilização dos envolvidos.

 

“Ele toca no assunto o tempo todo. Ele pede justiça, quer que os meninos paguem. Ele pergunta: ‘Mãe, ninguém vai fazer nada com esses meninos? A polícia não vai pegar? O Conselho não vai pegar? Eles vão continuar fazendo isso com outras crianças?’”, relatou.

 

Ainda de acordo com a mãe, o filho citou o nome de quatro possíveis envolvidos, mas ela optou por não divulgá-los para não prejudicar o andamento das investigações.

 

“A gente não pode afirmar se houve outras crianças vítimas. Tudo tem que ser dentro da lei. As câmeras da escola precisam ser analisadas. Meu filho sabe o nome de quatro meninos, mas eu ainda não citei na escola ou na diretoria para não atrapalhar a investigação da polícia”, explicou.

 

Após tomar conhecimento dos fatos, a mãe decidiu transferir o filho para outra escola. Mesmo assim, afirma que não recebeu nenhum retorno da antiga unidade sobre o caso.

 

“Até agora não tive resposta. Entrei em contato esta semana com a diretoria para pedir uma reunião, mas a diretora da escola anterior dele não deu a mínima”, disse.

Ela acrescentou que tentou obter mais informações, mas foi orientada a procurar diretamente a Secretaria Municipal de Educação.

 

“Eu falei que queria ir lá, conhecer esses meninos, e ela simplesmente ignorou. Disse apenas que o caso tinha sido encaminhado para a Secretaria e que, se eu quisesse mais informações, procurasse a Secretaria de Educação”, concluiu.

 

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