Cuiabá, Segunda-Feira, 7 de Julho de 2025
MINHA CASA, MINHA VIDA
15.08.2013 | 15h14 Tamanho do texto A- A+

Moradores denunciam negociação de casas em residencial de Cuiabá

Trinta e oito casas continuam desocupadas, segundo o Município

Luiz Alves/Secom-Cuiabá

Fiscais realizam vistoria em residencial do programa "Minha Casa, Minha Vida", em Cuiabá

Fiscais realizam vistoria em residencial do programa "Minha Casa, Minha Vida", em Cuiabá

DA REDAÇÃO
Moradores do Residencial Altos do Parque I, em Cuiabá, denunciaram à Secretaria Municipal de Cidades que quatro beneficiários do programa “Minha Casa, Minha Vida” estariam negociando suas residências, o que não é permitido pelas regras do programa.

Além disso, outras 38 residências continuam desocupadas, uma vez que os contemplados com as unidades habitacionais pelo programa não se mudaram para o local dentro do prazo de 30 dias estipulado pelo programa.

O prazo vendeu no último dia 8 e a Prefeitura de Cuiabá e a Caixa Econômica Federal (CEF) iniciaram, nesta quarta-feira (14), uma vistorias às unidades desocupadas, a fim de averiguar se a casa foi invadida.

Os fiscais aproveitam, ainda, para questionar os vizinhos sobre a ocupação das casas, segundo a assistente social da pasta de Cidades, Lucijane Bernardes.

"Há casos em que o proprietário não apareceu, visita esporadicamente a casa ou colocou familiares para ocupar a residência"

“Há casos em que o proprietário não apareceu, visita esporadicamente a casa ou colocou familiares para ocupar a residência. Nos casos de unidades que estão sendo vendidas, os próprios vizinhos acabam denunciando”, disse.

Após a vistoria, a assistente social e o representante da CEF, Antônio Araújo Bezerra, encaminham um laudo para o banco.

“Com esse laudo, a Caixa ajuíza uma ação para convocar o proprietário a prestar esclarecimentos e a casa pode voltar a ser destinada a um novo beneficiário”, explicou.

O residencial


O Residencial Altos do Parque I, localizado na região do Coxipó, foi entregue no dia 8 de julho e beneficiou 472 famílias de baixa renda da Capital.

Segundo o secretário municipal de Cidades, Suelme Evangelista, a prefeitura está empenhada em oferecer casa própria às famílias em vulnerabilidades, mas as regras devem ser respeitadas.

“Para conquistar o benefício, as pessoas devem ser selecionadas por critérios rígidos e justos. E essa visita pós-ocupação faz parte deste processo, pois precisamos verificar se a casa está sendo utilizada por quem realmente foi contemplado e necessita”, disse.

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8 Comentário(s).

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rodrigo   16.08.13 09h28
o residencial nova canaa na região do três barras já existe a pouco mais de 2 anos e ate hj nunca foi se quer um funcionário tanto da secretaria de cidades e tão quanto da CEF, para fiscalizarem as casas, pois la muitos ja venderam suas casas ou ate mesmo alugam pois nao precisam, pois ja possuem casas em outros bairros e ate moram em outras da cidades no interior do estado, vamos fiscalizar
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Monica  16.08.13 07h40
Bom dia.. Eu sou moradora do Residencial Claudio Marchetti no Jardim Imperial II e lá também tem vários imoveis que ja foram vendidos, alugados e outros que estão fechados e até o momento ninguem fez nada enquanto tem várias pessoas que se escreveram como eu e estão precisando realmente.
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Anderson Monteiro  15.08.13 23h36
Infelizmente é a mais pura verdade, aqui em Várzea Grande não é diferente, os Residenciais da Av Mario Andreazza, Jardim dos Estados e o São Mateus recentemente entregue, já estão todos sendo negociados, fazem o chamado contrato de gaveta para venderem, quando andamos pelas coahbs nos deparamos com muros enormes cercas elétricas e sobrados com carrões na garagem, enquanto isso nós que realmente precisamos ficamos morando de aluguel ou com os pais de favor.
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selma xavier cuerbas  15.08.13 17h29
Espero que a Polícia Federal entre no caso porque tem pessoas ainda que entrou no esquema de pagar para obter sua casa no Residencial Altos do Parque, é fácil descobrir através de levantamento junto as pessoas que já ocuparam a casa que com certeza o nome dessa pessoa não estará na relação dos contemplados no sorteio.
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F. Ribeiro  15.08.13 16h52
Isso não é mais novidade. Acontece desde o inicio, todos os residencias da Minha Casa, Minha Vida muitos proprietários vendem os imoveis ou alugam, isso quando não colocam parentes/familiares para morarem. Eu acho um absurdo o que os beneficiários fazem, e a fiscalização deveria ser mais rígida e constante em todos os residenciais até o mais antigos.
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