A Policia já identificou possíveis suspeitos de participação na chacina que ocorreu na Gleba Taquaruçu do Norte, em Colniza (1.065 km de Cuiabá), na última quarta-feira (19).
A informação foi repassada por uma fonte do MidiaNews que atua no caso. Mas tanto a Polícia Civil quanto a Secretaria de Estado de Segurança não confirmam.
Nesta terça-feira (25), foram enviadas para a região uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec) e uma da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) para auxiliar os trabalhos de investigação.
Da DHPP foi enviado o delegado Marcelo Miranda Muniz, acompanhado de três investigadores e um escrivão. Da Politec foram três peritos.
As equipes saíram de Cuiabá às 10h, em dois aviões do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
O Governo do Estado já havia enviado ontem uma comitiva a Colniza, com membros da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT), Secretaria de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf-MT) e também a cúpula da Segurança Pública.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Roger Jarbas, garantiu que as investigações continuarão até que o crime seja elucidado.
“A investigação não tem prazo para terminar. Os profissionais retornarão só quando tiverem elementos suficientes de autoria e materialidade para subsidiar a representação judicial por parte do delegado da região”, garantiu Jarbas.
A comitiva enviada ontem realizou uma audiência para ouvir as demandas e os problemas da região repassados pela população e autoridades locais.
Nos próximos dias, será instalado um Gabinete de Gestão Integrada para tratar de conflitos agrários.
O gabinete vai reunir várias autoridades de Estado para tratar o assunto de uma forma mais abrangente.
A chacina
Na última quarta-feira (19), nove pessoas foram assassinadas na Gleba Taquaruçu do Norte, no Município de Colniza.
Acredita-se que o massacre tenha sido motivado pela disputa por terras.
As vítimas são Izaul Brito dos Santos, de 50 anos, Ezequias Santos de Oliveira, 26, Samuel Antônio da Cunha, 23, Francisco Chaves da Silva, 56, Aldo Aparecido Carlini, de 50, Edson Alves Antunes, 32, Valmir Rangeu do Nascimento, 55, Fábio Rodrigues dos Santos, de 37, e Sebastião Ferreira de Souza, de 57, que era pastor da Igreja Assembleia de Deus.
O enterro foi realizado no último domingo.
Em Mato Grosso 40.028 famílias vivem em áreas de conflitos agrários em Mato Grosso, aponta um estudo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada à Igreja Católica, sobre o ano de 2016.
O município de Colniza, já foi considerado o mais violento do país em 2007, segundo levantamento do Mapa da Violência feito pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO).
Leia mais sobre o caso:
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1 Comentário(s).
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Raimundo - Ray 25.04.17 12h02 | ||||
Se os nossos representantes (políticos) não se atentar para a onda de cobrança de pedágio feitos por índios nas estradas,,, logo logo isso vai acontecer também com esses meliantes.... eles estão tirando o direito de ir e vim do cidadão.... isso é crime,,,, as autoridades não fazem nada para conter essa onda de crimes praticados pelos índios,,,, fica uma alerta,,,,, o povo ta ficando com raiva,,,,,,, | ||||
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