Para combater as queimadas urbanas, a Prefeitura de Cuiabá investiu R$ 596 mil este ano, dobrando a estrutura disponível. Quarenta brigadistas e sete coordenadores foram capacitados e capacitados e já estão atuando no atendimento a ocorrências na Capital.
Em Mato Grosso, o período proibitivo de queimadas teve início na última segunda-feira (15) e se estende até o dia 15 de setembro. Apesar do decreto estadual, entretanto, o coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Oscar Amélito, explica que, na Capital, a proibição de queimadas na área urbana é válida durante todo o ano.
Segundo ele, os meses de julho a outubro é o período no qual é registrado o maior índice de queimadas no perímetro urbano de Cuiabá.
“A maioria dos focos de queimadas na área urbana ocorre em terrenos baldios, que acumulam lixo e entulho. O fogo se espalha com facilidade por conta da alta temperatura e do clima seco”, afirma.
Cotidianamente, a Defesa Civil de Cuiabá promove ações de prevenção e combate às queimadas e de educação ambiental e até o final do mês dará início a um trabalho de conscientização nas escolas.
MultasFiscais da Secretaria de Meio Ambiente promovem, durante o ano todo, fiscalizações em terrenos baldios, notificando e multando proprietários que ateiam fogo em seus interiores. De 15 de junho a 15 de julho de 2013 já foram aplicadas 28 multas.
Além disso, a Secretaria de Serviços Urbanos promove a limpeza dos terrenos e locais públicos, eliminando bolsões de lixo, que são os responsáveis por 50% dos focos de incêndio em Cuiabá.
As ações promovidas pela Prefeitura de Cuiabá, somadas às chuvas, já resultaram na redução do índice de queimadas. De 15 a 30 de junho de 2012, por exemplo, foram registradas 39 ocorrências, enquanto no mesmo período desse ano foram 28 ocorrências.
As denúncias referentes a focos de queimadas podem ser feitas através do 193. Já para denunciar a má conservação de terrenos baldios, os cidadãos podem ligar no 3616-9614 ou 8445-7222, das 8h às 18h.
Doenças respiratóriasO aumento dos focos de queimadas resulta no aumento da incidência de doenças respiratórias, que tem como principais vítimas crianças e idosos.
Outro problema é o aumento da temperatura na região onde está acontecendo a ocorrência, que acaba elevando muito o desconforto das pessoas.
Já ao meio ambiente, os problemas mais graves são a degradação do solo, a morte de animais e da vegetação, principalmente quando o fogo ocorre nas áreas verdes e nas Áreas de Preservação Permanente (APP), não esquecendo a contribuição para o aquecimento global.
