Quatro empresas de transporte foram selecionadas na segunda fase da licitação para a exploração do transporte coletivo de Cuiabá por meio de concessão. O resultado foi divulgado pela Prefeitura no Diário de Contas do Estado desta quarta-feira (27).
A concessão dá direito às empresas de operar o sistema por 20 anos, prazo que poderá ser prorrogado por mais cinco, conforme a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).
Segundo dados da Arsec (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados), o faturamento anual das empresas do setor na Capital gira em torno de R$ 161,4 milhões.
Esta etapa avaliou as propostas técnicas de cada concorrente. Apenas a Viação Paraense, Rápido Cuiabá Transporte Urbano, Caribus Transporte e Serviços e a Integração Transporte foram consideradas aptas a seguir no certame.
Agora, as empresas que não foram selecionadas têm até cinco dias para entrar com recursos administrativos, que serão analisados pela Diretoria de Licitações e Contratos.
Atualmente, existem três empresas operando ônibus coletivos em Cuiabá: Pantanal Transportes, Caribus e Integração.
Em junho deste ano, o valor da passagem na Capital passou a ser de R$ 4,10, após aumento de R$ 0,25.
A fase encerrada agora diz respeito à proposta técnica, quando é comprovada, por exemplo, a capacidade das empresas em operar com o número de ônibus e com a quantidade de veículos com ar-condicionado previstos no edital.
Depois disso, as classificadas partem para a proposta financeira, da qual saem vencedores as que oferecerem melhores valores para investimento. A terceira fase deve ser encerrada em dezembro, quando está previsto o anúncio do resultado da licitação, de acordo com a Semob.
O montante mínimo de investimento apontado por estudos de viabilidade técnica é de R$ 263 milhões, divididos entre quatro lotes, investidos ao longo de 20 anos em melhorias para o transporte.
Do total de lotes, cada empresa pode arrematar no máximo dois. Segundo a Prefeitura, o edital também reduz a idade média dos veículos de 5,5 para 4,5 anos.
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1 Comentário(s).
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Marcio 28.11.19 11h01 | ||||
Interessante, porem, tenho uma duvida enorme! Se a lei preve que os veiculos devem ter no maximo 5 anos de uso, porque esses museus continuam rodando pela cidade? Onde esta os orgãos fiscalizadores? Estão cegos??? | ||||
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