A 3ª sargento da Polícia Militar, Andrea Pereira de Moura Cardoso, que revelou a existência de uma sala que funcionava como central de escutas da PM, foi exonerada do cargo em comissão que ocupava na Casa Militar.
O ato, assinado pelo governador Pedro Taques (PSDB) e pelo chefe da Casa Civil, José Adolpho, foi publicado no Diário Oficial do Estado que circula nesta terça-feira (12).
A exoneração, contudo, é retroativa ao último dia 30, quatro dias após a policial fazer a revelação à Corregedoria Geral da Polícia Militar.
Conforme a publicação, Andrea ocupava um cargo de direção geral e assessoramento de agente de proteção de dignitários. O documento não revela os motivos da exoneração.
Veja o ato de exoneração:
Interceptações
A policial procurou as autoridades após as notícias de que uma central de grampos clandestina seria operada com conhecimento do ex-comandante geral da PM, o coronel Zaqueu Barbosa, e o cabo Gerson Ferreira Gouveia Júnior, ambos presos preventivamente no último dia 23.
No depoimento, Andréa afirmou que foi seu então comandante no Centro Integrado de Operações Aéreas, coronel PM Siqueira Júnior, quem lhe orientou a procurar Zaqueu. Na época (entre 2014 e 2015), o então comandante-geral ofereceu o trabalho na área de inteligência e apresentou Gerson como o oficial que lhe mostraria como desenvolver o serviço.
A policial relatou que o imóvel usado para operar as escutas possuía dois quartos. O cômodo usado por ela tinha duas mesas de escritório, dois computadores, fones de ouvido “e outro equipamento maior, que aparentava ser uma CPU grande”.
Já o outro quarto, segundo ela, era utilizado pelo cabo Gerson. No local, havia armários e cerca de 15 celulares acoplados a um computador, além de mesa e cadeira de escritório.
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4 Comentário(s).
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Cascão 13.06.17 21h15 |
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paulo roberto 13.06.17 19h39 |
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Indignado........ 13.06.17 14h54 |
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Servidor Público 13.06.17 12h46 |
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