Cuiabá, Quarta-Feira, 6 de Agosto de 2025
CRISE FINANCEIRA
16.07.2019 | 11h48 Tamanho do texto A- A+

Sem dinheiro em caixa, UFMT tem a energia cortada

Uma reunião de conciliação entre a instituição e a Energisa deve acontecer ainda na tarde desta terça

Bruno Cidade/MidiaNews

Neste mês a UFMT foi notificada por falta de pagamento das contas de luz pela segunda vez

Neste mês a UFMT foi notificada por falta de pagamento das contas de luz pela segunda vez

BRUNA BARBOSA
DA REDAÇÃO

O fornecimento de energia elétrica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, foi cortado na manhã desta terça-feira (16). O motivo são os seis meses de faturas em aberto.

 

De acordo com a assessoria da instuição, não há previsão para que a luz na unidade retorne. Uma reunião de conciliação entre a UFMT e a Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento, deve acontecer ainda hoje. 

  

Na última semana, a UFMT recebeu uma notificação informando sobre o corte a partir das 7h30 de segunda-feira (15). Não há informações se o Restaurante Universitário (RU) atenderá aos estudantes durante o período. 

 

O fornecimento de energia da Casa do Estudante Universitário (CEU), no Bairro Jardim Itália, também foi suspenso por falta de pagamento. 

 

No final de junho, a UFMT já havia sido notificada pela Energisa sobre a possibilidade de interrupção na prestação de serviços por falta de pagamentos. Porém, na ocasião, a instituição conseguiu reverter o corte através de negociações. 

 

Na época, a unidade informou que a concessionária estabeleceu como prazo final o dia 5 deste mês. 

 

Corte de verbas

 

Ainda conforme a assessoria, a falta de pagamentos está relacionada ao corte de 30% nas verbas determinado pelo Ministério da Educação.

 

Em maio deste ano, a reitora da UFMT, Myrian Thereza Serra, afirmou que o bloqueio de R$ 34 milhões do orçamento anual poderia levar à parlisação das atividades a partir de julho. 

 

Myriam Serra já havia ressaltado que a UFMT poderia ter dificuldades para pagar as contas de luz, água e outros custeios básicos. Sem o corte, a instituição previa orçamento anual de R$ 1.027.150.013,00.

 

“O Restaurante Universitário, por exemplo, mesmo que tenhamos condição de fazer o pagamento do contrato, se não tiver água e energia, não tem como funcionar e não vai poder receber. Então, são necessidades essenciais que estão em risco”, afirmou a reitora à epóca. 

 

Leia também:

 

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COMENTÁRIOS
25 Comentário(s).

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Fernando  18.07.19 11h21
Fernando, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Iramaio   17.07.19 14h31
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Ué, cadê os DOUTORES do Departamento de Física da UFMT? Cadê o "Gerador Atômico de Energia"? Cadê a verba investida em mais de 30 anos de "pesquisas" ultratecnológicas? Tem mais é que privatizar mesmo!
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Thais araujo  17.07.19 09h32
Que matéria tendenciosa. Por que não informa na matéria que foi feito um repasse emergencial do governo na sexta 11/07 para o pagamento e a reitora não fez o repasse para a energisa mesmo sabendo da prioridade e reafirmo, tento o dinheiro no caixa .
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Jose  17.07.19 08h00
A conta está a um ano e meio sem pagar, os recursos foram liberados, para onde foi o dinheiro?? E ainda culpam o governo, ontem a reitora foi procurada para dar explicações, também sumiu!!!
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João da Costa   16.07.19 20h27
O Brasil se tornou um país de sabotadores em todo seu quadrante, não se sabe mas quem está mentindo mas, só que a vida dos cidadões nunca melhora.
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