A semana foi marcada pelo afastamento de um servidor, identificado pelas iniciais W.S, após um vídeo dele praticando atos obscenos dentro de uma sala da prefeitura de Novo São João viralizar nas redes sociais. De acordo com o prefeito do município, o suspeito possui o hábito de se auto-gravar e não apresenta bom comportamento com os colegas.
Na quinta-feira, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou a bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira por oito crimes relacionados ao homicídio da adolescente grávida E.A.S., de 16 anos.
Outro fato que causou repercussão foi a morte a tiros de um jovem em um bar de Colniza. O autor dos disparos é um policial e diretor de uma escola militar do município. Ele foi preso em flagrante e afirmou que atirou no jovem por suspeitar que ele pertencia a uma facção.
Também foram destaques a eleição de um novo desembargador para o Tribunal de Justiça de MT e a repercussão da decisão unânime do STF em tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de ruptura do estado democrático de direito.
Após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, por unanimidade, tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de abolição do Estado democrático de direito, políticos mato-grossenses se manifestaram, tecendo críticas à decisão dos ministros.
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), questionou o julgamento, declarando a imparcialidade dos ministros durante o processo. "É muito difícil quando você percebe que um juiz declara publicamente, por diversas vezes, que é preciso derrotar o bolsonarismo", afirmou.
Além dele, os deputados Coronel Assis (União), José Medeiros e Nelson Barbudo, ambos do PL, também se pronunciaram, afirmando que a decisão é uma perseguição contra o ex-presidente.
“O desfecho já estava definido muito antes do julgamento começar, um absurdo. Não se enganem, essa decisão não atinge apenas Bolsonaro, mas ameaça diretamente a democracia e o direito de milhões de brasileiros de escolherem seu líder”, publicou Coronel Assis em suas redes sociais.
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Um servidor de Novo São Joaquim foi afastado do cargo que ocupava após ser flagrado se masturbando enquanto assistia a um vídeo em uma das salas da prefeitura municipal.
De acordo com o prefeito do município, um processo administrativo disciplinar (PAD) foi instaurado para apurar a conduta do servidor. Ele já havia sido afastado em 2017, acusado de assédio, mas recorreu e retornou ao cargo. O gestor ainda afirmou que o homem não apresentava bom comportamento com os colegas de trabalho e possui o hábito de gravar.
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Tony Ribeiro/Agência F5
Jones Gattass, eleito desembargador
O juiz Jones Gattass Dias foi escolhido, na tarde de segunda-feira (24), para assumir a vaga de desembargador, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, aberta após a aposentadoria do desembargador Rondon Bassil Dower Filho, aos 75 anos.
Jones ficou em segundo lugar na votação dos desembargadores, com 33 votos. Contudo, acabou liderando a disputa por decisão do presidente do TJMT, José Nogueira Zuquim, que levou em consideração o fato de Jones ter sido incluído mais de uma vez na lista tríplice para tentar o cargo.
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O Ministério Público de Mato Grosso denunciou na tarde de quarta-feira (26) a bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira pelos crimes de feminicídio, tentativa de aborto, subtração de recém-nascido, parto suposto, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso.
Nataly foi presa no dia 12 de março após assassinar uma adolescente grávida e se passar pela mãe do bebê da vítima. De acordo com a denúncia, a mulher atraiu a jovem com o pretexto de realizar uma doação de roupas e cometeu o homicidio. De acordo com o promotor de Justiça Rinaldo Segundo, responsavél pela denuncia ela pode pegar até 90 anos de prisão.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Mendonça, determinou na terça-feira (25) a abertura da ação que questiona o pagamento do auxílio-alimentação no valor de R$ 10 mil, concedido em dezembro de 2024 a magistrados e servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O benefício ficou conhecido como “vale-peru”.
No despacho, Mendonça solicitou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informações sobre a existência e o estágio de eventuais procedimentos administrativos ou judiciais que analisem a legalidade do valor do auxílio-alimentação.
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Um tenente da Polícia Militar, identificado como [nome], foi preso após assassinar a tiros um jovem identificado como Claudemir Sá Ribeiro, de 26 anos, em um bar no município de Colniza.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento da ação. Em depoimento, o militar afirmou que acreditava que o jovem pertencia a uma facção e, por isso, efetuou os disparos. Após passar por audiência de custódia, o militar teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado para uma cela no Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar, em Cuiabá.
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Reprodução
À esquerda, os executores de Antônio Padilha de Carvalho e à direita, o executor de Renato Nery
Após a juíza Edna Ederli Coutinho, do Nipo (Núcleo de Inquéritos Policiais), autorizar a quebra do sigilo dos dados telefônicos e telemáticos do caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva e dos militares presos no dia 5 de março, acusados de assassinar o advogado Renato Nery, a Polícia encontrou informações que apontam que Alex Queiroz Silva pode ter executado o advogado Antônio Padilha de Carvalho em dezembro de 2019.
A perícia no celular do caseiro localizou fotografias dos executores do advogado, que nunca foram identificados pela polícia. As vestimentas e o capacete dos executores coincidem com os de Alex. Ainda, de acordo com a PM, o histórico de pesquisas do acusado aponta que ele acompanhava o andamento das investigações do caso Nery.
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Motociclistas de entrega de alimentos e transporte de pessoas organizam uma paralisação entre os dias 31/03 e 01/04 para reivindicar melhorias nas condições de trabalho e de remuneração de plataformas como iFood, Uber Flash e 99 Entrega.
De acordo com o presidente da Associação de Entregadores de Aplicativo, as condições de trabalho em Cuiabá são precárias. Diante da situação, eles se mobilizarão em frente à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) a partir das 8h.
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