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Cerca de 100 profissionais da rede pública de ensino de Mato Grosso bloquearam, na manhã desta terça-feira (25), um trecho da BR-364, em Cuiabá.
O ato foi organizado pela subsede Cuiabá do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).
De acordo com a concessionária Rota do Oeste, que administra a rodovia, o bloqueio foi realizado no km 394, próximo à Sinuelo, e o tráfego está funcionando no esquema "Pare e Siga", com apoio de equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A pista foi bloqueada por 15 minutos e liberada pelo mesmo período de tempo.
Ao MidiaNews, o presidente do Sintep, Valdeir Pereira, informou que o protesto na rodovia é mais uma tentativa de chamar a atenção do Governo.
“O Governo precisa apresentar propostas, porque conversa por conversa não resolve. O principal ponto é chamar a atenção do Governo. Essa paralisação que acontece agora é uma advertência de como ele tem tratado os trabalhadores da Educação. Além disso, a categoria está com os pontos cortados e o Governo não tem se direcionado para atender a pauta da categoria. Então, esse bloqueio é uma advertência da necessidade de avançar nas negociações”, explicou.
O protesto da categoria na BR-364 prosseguiu até às 11h.
Greve mantida
Os profissionais da Educação da rede pública, que paralisaram às atividades desde o dia 27 de maio, decidiram por manter a greve durante uma assembleia geral no início da tarde desta segunda-feira (24), na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá.
Levantamento do MidiaNews, divulgado nesta segunda-feira, mostra que 54,89% das 767 unidades escolares do Estado estão em atividades integral ou parcialmente. Já 45,11% das escolas estão, ainda, em greve.
A assembleia geral ainda aprovou a participação na audiência de conciliação com o governador a pedido da desembargadora Maria Erotides Kneip, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
De mãos atadas
O governador Mauro Mendes afirmou que não poderá atender às exigências dos profissionais, porque o Estado enfrenta “uma dura realidade financeira”. Ele disse que não irá prometer reajustes que não poderá cumprir.
“Nós estamos, em qualquer diálogo que formos convidados, dispostos a conversar. Mas entendemos que poderemos fazer qualquer tipo de alteração na nossa conduta quando o Estado recuperar o limite de 49% em gasto com pessoal”.
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7 Comentário(s).
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José 26.06.19 08h09 | ||||
Ainda não entenderam que não tem dinheiro!!!!! Perderam a razão, os vencimentos está sendo escalonado por falta de dinheiro! Foi suspenso o RGA e ainda querem o reajuste dos salários, faça-me o favor, para piorar transgridem a lei impedindo as pessoas de transitarem, é um absurdo esses “profissionais da educação sem o mínimo de noção da situação financeira crítica que passa o Estado” | ||||
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CLAUDIO JOSE SONEGO 25.06.19 17h36 | ||||
Acho um desrespeitoso com quem trabalha e produz e depende da estrada.Uma meia duzia de radicais perderam completamente o bom senso e fizeram esse ato ridiculo e insano. | ||||
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joselito 25.06.19 16h11 | ||||
Incrivel que quando foi a greve por preço de diesel e os caminhoneiros pararam, vieram muitos apoiar, agora quando diz respeito a educação e professores, o povo do bem se revolta | ||||
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Ricardo 25.06.19 15h10 | ||||
Meus parabéns professores! Se a grande maioria dos trabalhadores de carteira assinada(CLT) fossem de luta como vocês não teríamos esse salário mínimo de merreca que nos pagam, salário esse que não corresponde a prestação de serviço exercida mensalmente por nós trabalhadores . Além disso tudo querem tirar os poucos direitos trabalhistas e previdenciários que temos com essa reforma da previdência. | ||||
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Leandro Cardoso 25.06.19 14h03 | ||||
fico imaginando o ensino que esta sendo levado para sala de aula? professores que fecham BR! Que qualidade de profissionais estamos tendo, não conseguem dialogar, não consegue fazer valer os seus direitos sem prejudicar outras pessoas? Não querem trabalhar, querem reajustes, OK, mas não atrapalhem a vida de quem tem que trabalhar, de quem não tem estabilidade de concurso, queria ver se fossem regime da CLT consolidação das LEIS TRABALHISTAS, sem essa estabilidade se estavam nessa de bandeiras na BR. | ||||
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