Cuiabá, Segunda-Feira, 7 de Julho de 2025
CONCILIAÇÃO
24.06.2019 | 11h50 Tamanho do texto A- A+

Mendes se reúne com Educação: "Estamos dispostos a dialogar"

Desembargadora determinou audiência; governador, porém, não vê margem para propostas

Alair Ribeiro/MidiaNews

O governador Mauro Mendes, que enfrenta greve dos servidores da Educação desde o dia 27 de maio

O governador Mauro Mendes, que enfrenta greve dos servidores da Educação desde o dia 27 de maio

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (DEM) classificou como “natural” o pedido da desembargadora Maria Erotides Kneip, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), para que haja uma audiência de conciliação entre servidores da Educação e o Governo.

 

A determinação consta na decisão da semana passada, que negou o pedido feito pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT) para proibir o Executivo de continuar cortando o ponto dos profissionais que estão em greve.

 

Parte dos profissionais está parada desde o dia 27 de maio e exige, entre outras coisas, o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o cumprimento da lei da dobra salarial (aprovada em 2013), que dá direito a 7,69% a mais na remuneração, anualmente, durante 10 anos. 

 

Segundo Mendes, o Executivo irá atender a determinação, mas não deve apresentar uma proposta de pagamento das exigências.

 

Isso foi dito sempre [estouro da LRF] e nada mudou de lá para cá. E nós não mentimos

“Tranquilo, natural [a decisão da desembargadora]. Como sempre dialogamos, vamos continuar dialogando, independente do fórum que for. Agora, os argumentos para que não pudéssemos dar esses aumentos ainda estão presentes”, disse ele, em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (24).

 

“Temos a Lei de Responsabilidade Fiscal e temos uma dura realidade financeira. Então, nós estamos, em qualquer diálogo que formos convidados, dispostos a conversar. Mas entendemos que poderemos fazer qualquer tipo de alteração na nossa conduta quando o Estado recuperar o limite de 49% em gasto com pessoal”, acrescentou.

 

De acordo com ele, o principal temor seria prometer o reajuste e não conseguir pagar no futuro. Além disso, o democrata não quer deixar dívida para os próximos gestores.

 

“Isso foi dito sempre [estouro da LRF] e nada mudou de lá para cá. E nós não mentimos. Falamos absolutamente a verdade, a realidade”, disse o governador.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

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TJ nega pedido do Sintep e mantém corte de ponto de servidores

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