O governador Mauro Mendes (DEM) classificou como “natural” o pedido da desembargadora Maria Erotides Kneip, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), para que haja uma audiência de conciliação entre servidores da Educação e o Governo.
A determinação consta na decisão da semana passada, que negou o pedido feito pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT) para proibir o Executivo de continuar cortando o ponto dos profissionais que estão em greve.
Parte dos profissionais está parada desde o dia 27 de maio e exige, entre outras coisas, o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o cumprimento da lei da dobra salarial (aprovada em 2013), que dá direito a 7,69% a mais na remuneração, anualmente, durante 10 anos.
Segundo Mendes, o Executivo irá atender a determinação, mas não deve apresentar uma proposta de pagamento das exigências.
“Tranquilo, natural [a decisão da desembargadora]. Como sempre dialogamos, vamos continuar dialogando, independente do fórum que for. Agora, os argumentos para que não pudéssemos dar esses aumentos ainda estão presentes”, disse ele, em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (24).
“Temos a Lei de Responsabilidade Fiscal e temos uma dura realidade financeira. Então, nós estamos, em qualquer diálogo que formos convidados, dispostos a conversar. Mas entendemos que poderemos fazer qualquer tipo de alteração na nossa conduta quando o Estado recuperar o limite de 49% em gasto com pessoal”, acrescentou.
De acordo com ele, o principal temor seria prometer o reajuste e não conseguir pagar no futuro. Além disso, o democrata não quer deixar dívida para os próximos gestores.
“Isso foi dito sempre [estouro da LRF] e nada mudou de lá para cá. E nós não mentimos. Falamos absolutamente a verdade, a realidade”, disse o governador.
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