Cuiabá, Quarta-Feira, 13 de Agosto de 2025
PICADA POR COBRA
22.09.2020 | 14h44 Tamanho do texto A- A+

“Tive que reaprender a falar e andar”, diz médica picada por cobra

Dieynne Saugo foi atacada por uma jararaca no dia 30 de agosto, durante um passeio em Nobres

Montagem/Reprodução

Dieynne Saugo foi picada três vezes por uma jararaca

Dieynne Saugo foi picada três vezes por uma jararaca

BIANCA FUJIMORI
DA REDAÇÃO

A médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma cobra jararaca em Nobres, revelou que precisou reaprender a falar e andar após o acidente.

 

A informação foi dada em entrevista "Programa Encontro com Fátima Bernardes", da Rede Globo, nesta terça-feira (22).

 

Ela, que recebeu alta do Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo no último sábado (19), contou que ainda deve seguir com tratamento de fisioterapia, fonoaudiólogo e terapia ocupacional.

 

“Tive que reaprender a falar, a andar, reaprender a fazer um monte de coisa. Foi um renascimento mesmo”, descreveu.

 

Apesar do desespero no momento do acidente, a médica vê o episódio como algo positivo e pretende voltar a frequentar cachoeiras.

 

“É uma lembrança de uma vitória. Eu sempre vejo tudo pelo lado positivo. Acho que minha história é de milagre, de vitória. Foi um grande aprendizado”, disse.

 

“Só vejo pelo lado positivo e espero que não fique nenhum trauma. Pretendo voltar para as cachoeiras porque eu amo”, completou Dieynne.

 

Ela deve retornar para Cuiabá nesta terça-feira e acredita que logo irá voltar ao trabalho.

 

“Já me considero curada, recuperada. Passei por avaliação médica ontem, realizei alguns exames e estou liberada para voltar para casa, amigos, família. Logo, logo voltar ao trabalho”, afirmou.

 

O acidente

 

Dieynne contou que estava na cachoeira Serra Azul, no dia 30 de agosto, quando a cobra caiu em cima dela.

 

Primeiro, o animal picou seu queixo e tentou entrar no colete salva-vidas que ela estava usando. Desesperada, a médica puxou a jararaca e acabou sendo picada mais duas vezes na mão e braço.

 

“Quando ela foi entrar no colete, minha reação foi tirar. Tirei ela com essa mão, que foi onde levei as outras duas picadas. Tirei ela e saí nadando para pedir ajuda", disse.

 

Demorou cerca de quatro horas e meia para que a médica fosse medicada com o soro antiofídico, pois na cidade não possuía a substância.

 

Dieynne passou uma semana internada em Cuiabá, onde passou por uma traqueostomia. 70% das suas vias aéreas estavam obstruídas e ela já estava com hemorragia.

 

Depois, ela foi transferida para São Paulo e realizou uma cirurgia de urgência no bração e mão onde foi picada.

 

“Foram feitas várias aberturas para diminuir a pressão que eu estava sofrendo nesse braço com risco de necrosar”, relatou.

 

Veja a enrevista AQUI.

 

 

 

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COMENTÁRIOS
5 Comentário(s).

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Carlos   23.09.20 10h55
Vai querer aparecer assim... lá nos confundo. Aprender a falar e andar.... pegou muito não mentira.
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Beatriz  23.09.20 10h29
Beatriz, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
MARCELO  23.09.20 06h08
Ela ainda esqueceu de retratar de ter difamado os médicos de mato grosso.
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Graci Ourives de Miranda  22.09.20 22h06
CACHOEIRA NA PANDEMIA? QUE EXEMPLO!
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marcia  22.09.20 16h34
affff não pegou pesado demais? reaprender a andar e falar? exagero?
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