Cuiabá, Quarta-Feira, 13 de Agosto de 2025
MORTA POR EX-PM
13.08.2025 | 15h00 Tamanho do texto A- A+

Feminicídio de advogada completa 2 anos; júri será em setembro

Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni foi morta por ter se recusado a manter relações sexuais

Reprodução

O assassino Almir Monteiro dos Reis e a vítima Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni (detalhe)

O assassino Almir Monteiro dos Reis e a vítima Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni (detalhe)

ANDRELINA BRAZ
DA REDAÇÃO

Nesta quarta-feira (13), completa-se dois anos do feminicídio da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, encontrada morta dentro de seu carro no estacionamento do Parque das Águas, em Cuiabá.

 

Cristiane foi encontrada pelo irmão sentada no banco do passageiro de um Jeep Renegade. Sem saber que ela estava morta, ele ainda a levou para o CHC (Complexo Hospitalar de Cuiabá), onde foi constatada a morte.

 

Horas após o corpo da advogada ter sido localizado no estacionamento do parque, a Polícia prendeu em flagrante o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis.

 

Ele está preso em Chapada dos Guimarães, onde aguarda julgamento pelo Tribunal do Júri, marcado para o dia 25 de setembro, às 9h da manhã.

 

Cristiane foi vista pela última vez durante um churrasco de família, realizado no dia 12 de agosto de 2023. Após o evento, ela foi com um primo a um bar no bairro Verdão, onde conheceu Almir.

 

Segundo as investigações da Polícia Civil, após deixar o bar, Cristiane foi até a residência do ex-policial. No local, ela teria se recusado a manter relações sexuais, o que teria motivado o crime.

 

A apuração aponta que Almir permaneceu cerca de seis horas com o corpo da vítima dentro de casa, antes de transportá-lo até o local onde foi encontrado.

 

Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o ex-militar saiu com o carro da vítima por volta das 8h30 de domingo, para abandoná-lo no parque.

 

Ao ser preso, ele afirmou que teria mantido relações com a vítima. Contudo, apresentou diversas contradições em seu depoimento.

 

Na casa do policial foram encontradas marcas de sangue no chão da sala, em almofadas e no edredom. Cristiane passou por exames de necropsia que indicaram lesões na cabeça, nos seios e nas pernas, além de indícios de relação sexual forçada.

 

Almir foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de estupro, feminicídio, fraude processual e ocultação de cadáver.

  

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