O conselheiro do CNJ João Paulo Schoucair, relator do processo que levou à aposentadoria compulsória do juiz federal de Mato Grosso Raphael Casella, usou palavras duras para criticar a conduta do magistrado.
Entre outras irregularidades graves, Casella foi acusado de manter atividades empresariais enquanto exercia a função de juiz, o que é proibido por lei.
O magistrado teria comandado ao menos quatro empresas, entre elas o Hotel Monte Carlo, em Cáceres.
“Numa linguagem simples: atividade judicante não pode ser bico; ninguém pode fazer bico de juiz. Aqui a gente não quer criminalizar a atividade econômica — pelo contrário, queremos que os nossos magistrados possam empreender, obviamente sem serem gestores ou administradores de fato”, afirmou Schoucair.
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