O chefe da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), delegado Bruno Abreu, classificou como "complexa" a investigação do assassinato do advogado Renato Nery, ocorrida em julho de 2024.
Segundo ele, a própria vítima deixou uma petição de oito mil páginas descrevendo conflitos e ameaças que sofria. O documento ao mesmo tempo que ajudou a direcionar o inquérito, trouxe o risco de induzir a investigação por um lado, quando os supostos mandantes, o casal de empresários de Primavera do Leste, Julinere Goulart Bentos e César Jorge Sechi, estavam de outro.
“Você como investigador e delegado teria coragem de desmentir ele e mudar o rumo da investigação? Isso é muito difícil”, disse o delegado.
“A palavra ‘escritório do crime’ não veio por causa daquela petição [...] ‘Escritório do crime’ eu fiz referência até a uma operação que foi a operação do Rio de Janeiro onde a Marielle Franco foi morta”, disse.
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