O caminhoneiro Regivaldo Batista Cardoso, marido e pai das quatro vítimas assassinadas pelo pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, em novembro de 2023, em Sorriso, questionou o direito do acusado de não estar presencialmente no julgamento, que teve início nesta quinta-feira (7) no Fórum da Comarca do Município.
"É uma covardia. Ele deveria ser obrigado a estar presente. Ele teve a coragem de invadir minha casa. Por que ele não estará presente? Por que a lei dá essa liberdade de escolha? Ele é réu, não deveria escolher. Queria que ele visse o olhar de desprezo, da dor que ele causou à nossa família”, disse Regivaldo em live realizada pelo advogado da família, Conrado Pavelski Neto.
As vítimas Cleci Calvi Cardoso, de 47 anos, e suas filhas Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, e duas menores de 13 e 10 anos, foram encontradas sem vida na casa da família, em 27 de novembro, três dias após o crime. Na época, Regivaldo estava viajando a trabalho.
Segundo o juiz Rafael Deprá Panichella, da Primeira Vara Criminal de Sorriso, que preside o julgamento, é um direito do réu, que foi requerido pela defesa e acolhido pela Justiça. "Não se pode fazer a condução coercitiva do réu para o julgamento", disse.
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