O delegado titular da GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado), Gustavo Belão, explicou que o assalto à agência do Sicredi, em Brasnorte, na última quinta-feira (31), não se enquadra na modalidade do "Novo Cangaço".
Segundo ele, a investigação revelou que tanto o planejamento, quantidade de envolvidos e poder bélico da quadrilha são inferiores aos casos de atuação do Novo Cangaço.
O crime foi executado por quatro homens armados, que invadiram a agência e fizeram dois funcionários reféns. Até o momento, 13 pessoas foram presas em Vilhena (RO) e Brasnorte.
"Tecnicamente, a GCCO não identifica aquela modalidade criminosa, como se aventou no início, como o Novo Cangaço. O Novo Cangaço é um crime ainda mais violento, com planejamento muito mais robusto, emprego de material bélico muito mais forte do que foi visto ali", afirmou.
"Ficou característico para nós um roubo a banco, com violência, grave ameaça, [...] mas não chegamos a nível de Novo Cangaço. Tanto é que os presos são moradores de Brasnorte, razão pela qual a gente conseguiu ter desfecho rápido, porque a gente sabe que um crime muito bem planejado, muito bem executado, com uma estrutura muito maior, também dificulta a investigação".
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