Dois juristas ouvidos pela coluna ressaltaram o "rigor técnico" da decisão, assinada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, do TJ-MT, que afastou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e determinou o bloqueio de bens de R$ 16 milhões.
O desembargador determinou, também, a prisão temporária de Antônio Monreal Neto, chefe de gabinete de Emanuel, por obstruir as investigações.
"Trata-se de uma decisão equilibrada, baseada em fartas evidências e elementos de provas a respeito do uso criminoso de dinheiro público, da Saúde, para pagar ou manter favores políticos", afirmou um deles.
"A decisão demonstra extremo rigor técnico, já que as cautelares foram baseadas em um trabalho exitoso de coleta de elementos que justificam as medidas decretadas pelo magistrado", ressaltou o outro jurista.
Emanuel, a primeira-dama Márcia Pinheiro e outros servidores são acusados de participar de uma organização criminosa, que se utilizou de verbas da Saúde para contratações de mais de 3 mil servidores temporários, e pagamento de "prêmio saúde" de até R$ 5 mil, como forma de manter compromissos políticos - principalmente com vereadores.
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