O mato-grossense Jucelino Dourado, ex-assessor de Antonio Palocci
O mato-grossense Juscelino Dourado, que foi assessor do ex-ministro Antonio Palocci, revelou a integrantes da Operação Lava Jato que até agora pagou R$ 2 milhões, a título de entrada, pela compra da fazenda Dora da Pauliceia, em Rondonópolis.
Ele e Palocci foram presos na 35ª fase da operação, no final de setembro. O ex-ministro segue detido, mas Dourado foi solto, com medidas cautelares.
A aquisição da fazenda está sendo investigada pela Receita Federal, dentro da Lava Jato. Os auditores desconfiam que possa ter havido uso de “laranja” no negócio.
“Em relação a essa fazenda, esclarece que efetuou uma proposta de compra parcial com opção de compra total da fazenda em 2011”, consta no depoimento. Ele disse ainda que a fazenda está em processo de aquisição, que será, segundo Dourado, finalizada somente após a quitação do restante a “regularização das pendências”.
O dinheiro para a compra da terra, conforme o depoimento, veio de aplicações em VGBL, um tipo de previdência privada.
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