Cuiabá, Quinta-Feira, 7 de Agosto de 2025
301 DIAS DE LICENÇA
19.05.2021 | 14h32 Tamanho do texto A- A+

CNMP investiga promotor que estaria morando fora de Comarca

Somente no ano passado, Marco Aurélio de Castro ficou 166 afastado para tratamento de saúde

MidiaNews

O promotor de Justiça Marco Aurélio de Castro que será investigado

O promotor de Justiça Marco Aurélio de Castro que será investigado

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O Conselho Nacional do Ministério Público Estadual (CNMP) abriu uma reclamação disciplinar para investigar o ex-chefe do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), promotor Marco Aurélio de Castro, por supostamente morar fora da sua comarca de lotação, que é Cuiabá.

 

O procedimento foi aberto pelo corregedor nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis Lima, no último dia 10.

 

Conforme o corregedor, a reclamação irá analisar a regularidade das licenças para tratamento de saúde concedidas a Marco Aurélio entre os anos de 2019 e 2021, as quais totalizaram 301 dias de afastamento.

 

O procedimento aponta que o promotor de Justiça ficou de licença por 45 dias em 2019; 166 dias em 2020 e ficaria mais 90 dias em 2021.

 

Dessa maneira, Marco Aurélio deveria ter retornado à Comarca no último dia 12.

 

“Diante do exposto, para a devida apuração dos fatos, determino a instauração de Reclamação Disciplinar no âmbito da Corregedoria Nacional do Ministério Público”, diz trecho do despacho.

 

Em outubro de 2019, Marco Aurélio foi denunciado  pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) por ter repassado à TV Centro América, filial da Rede Globo em Mato Grosso, áudios captados entre o desembargador Marcos Machado e o ex-governador Silval Barbosa na Operação Ouro de Tolo, que levou para a prisão a ex-primeira dama do Estado, Roseli Barbosa. 

 

Os fatos foram revelados pelo cabo Gerson Correa Junior em depoimento na 11ª Vara da Justiça Militar sobre o esquema conhecido como “Grampolândia Pantaneira”. 

 

Outro lado 

 

A reportagem entrou em contato com o Ministério Público Estadual (MPE) mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta. 

 

 

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José Oliveira  20.05.21 08h11
"Da nada não"...
6
1
Alencar  19.05.21 15h15
Vergonhosa situação.
45
4