Cuiabá, Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025
CHACINA EM VG
07.02.2024 | 11h42 Tamanho do texto A- A+

Ex-gerente de fazenda de João Arcanjo é condenado a 46 anos

Ministério Público vai recorrer para elevar pena imposta a Joilson James Queiroz

MidiaNews

Policiais e técnicos do IML no local onde aconteceram os crimes

Policiais e técnicos do IML no local onde aconteceram os crimes

DA REDAÇÃO

O Tribunal do Júri condenou a 46 anos de prisão Joilson James Queiroz, quinto integrante do grupo denunciado pelo Ministério Público Estadual por participação na chacina ocorrida em 2004 na Fazenda São João, propriedade do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

 

Na ocasião, quatro rapazes que pescavam sem permissão foram mortos por funcionários da propriedade.

 

O julgamento aconteceu nesta terça-feira (6). O Ministério Público ingressará com recurso, pois entende que a pena aplicada deveria ser de 69 anos.

 

O réu, conforme o MPE, era o gerente da Fazenda São João quando a chacina ocorreu.  Ao todo, foram denunciados sete acusados, sendo que cinco já foram condenados, um está foragido e o outro foi absolvido.

 

Durante o julgamento realizado no Fórum de Várzea Grande, as qualificadoras apresentadas pelo MPE foram todas acolhidas.

 

O Tribunal do Júri entendeu que os homicídios foram cometidos por motivo fútil, com emprego de meio insidioso ou cruel, com a utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas e para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.

 

Além de Joilson James Queiroz, já foram condenados Aderval José dos Santos (conhecido como “Paraíba”), Édio Gomes Júnior (“Edinho”), Noreci Ferreira Gomes (“Capitão do Mato”) e Valdinei Luiz Ademias da Silva. O acusado Alderi de Souza Ferreira (“Tocanguira”) está foragido.

 

As vítimas foram identificadas como Pedro Francisco da Silva, José Pereira de Almeida, Itamar Batista Barcelos e Areli Manoel de Oliveira.

 

Uma vítima foi morta por disparo de arma de foto e três delas foram amarradas e torturadas, antes de serem mortas por afogamento.

 

Depois de mortos, os quatro tiveram os corpos jogados em diferentes pontos, em uma área da localidade de Capão das Antas, a fim de dificultar o trabalho investigativo da polícia.

 

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