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18.04.2024 | 16h26 Tamanho do texto A- A+

MPE pede investigação contra policiais por tapas em assassino

Lucas Ferreira, de 20 anos, é um dos três presos pelos crimes ocorridos na Grande Cuiabá

Divulgação

Os rapazes presos pelo assassinato de três motoristas de aplicativo

Os rapazes presos pelo assassinato de três motoristas de aplicativo

THAÍZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O Ministério Público Estadual (MPE) requereu à Corregedoria da Polícia Civil a instauração de um inquérito para apurar se policiais civis deram tapas no assassino Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos.

 

Ele é um dos que mataram três motoristas de aplicativo em Várzea Grande. As vítimas foram mortas a facadas e pauladas.

Com relação a eventuais abusos praticados pelo Policial Civil, logicamente esse tipo de conduta não se justifica

 

O requerimento foi feito pelo promotor de Justiça Milton Pereira Merquiades durante audiência de custódia do criminoso, na terça-feira (16). 

 

Na ocasião, o acusado afirmou ter levado “vários tapas na cara” dentro da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Na audiência, ele teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.

 

"Com relação a eventuais abusos praticados pelo Policial Civil, logicamente esse tipo de conduta não se justifica, não encontra amparo legal. Se realmente comprovado, pode caracterizar um crime de lesão corporal ou até abuso de autoridade. Em razão disso o Ministério Público requer que seja enviado expediente à Corregedoria da Polícia Civil para que instaure inquérito e apure essa eventual prática de crime por parte do policial”, requereu o promotor de Justiça.

 

Merquiades acrescentou que a acusação de abuso ainda é superficial, mas precisa ser investigada.

 

“Logicamente que nós não temos aqui nenhum elemento, a não ser a palavra do custodiado. Não tive ainda acesso ao laudo”, concluiu. 

 

O caso

 

Além de Lucas, dois adolescentes de 17 e 15 anos foram apreendidos por participação nas mortes. 

 

As vítimas Márcio Rogério Carneiro, de 34 anos, Elizeu Rosa Coelho, de 58, e Nilson Nogueira, de 42, desapareceram na última semana, após saírem para trabalhar. 

 

Os corpos de Elizeu e Márcio foram encontrados na segunda-feira (15), no bairro Jardim Petrópolis, na região do Chapéu do Sol, e em um lixão próximo do Capão do Pequi, ambos em Várzea Grande.

 

Já o corpo de Nilson foi localizado na manhã de terça-feira, no bairro Souza Lima, também em Várzea Grande.

 

Os delegados Nilson e Olímpio da Cunha Fernandes Jr, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), consideram os criminosos como "serial killers", ou seja, pessoas que cometem assassinatos em série com vítimas de perfil semelhante e sempre com o mesmo modus operandi.

 

Segundo os policiais, eles deixaram claro em depoimento que não iriam parar com os crimes.

 

 

Veja vídeo:

 

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COMENTÁRIOS
15 Comentário(s).

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Antonio  19.04.24 10h58
FOI SO UNS TAPINHA DE BOAS VINDAS
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Jarbas Vasconcelos   19.04.24 10h50
O agente de segurança preocupado com o avanço da dengue em Cuiabá. Simplesmente salvou o nobre rapaz de um ataque enfurecido destes animais perigosos. Dengue mata!!!
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Cristiano  19.04.24 09h52
O tapa na cara representou a população revoltada pelos acontecimentos. Os caras mataram cidadãos de bem que estavam trabalhando para levar o pão de cada dia. Agora que paguem pelo que fizeram e fiquem alguns séculos na cadeia...
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Ivair Caetano rosa  19.04.24 08h51
Sem vocabulário pra isso......
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ANSELMO  19.04.24 08h16
So no Brasil mesmo que bandido tem mais direitos que uma pessoa do bem...
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