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06.08.2012 | 13h48 Tamanho do texto A- A+

Baixa umidade do ar exige cuidados com a saúde

Inpe alerta para índices menores de 30% em alguns municípios de Mato Grosso

Reprodução

Baixa umidade do ar aumenta o risco de doenças respiratórias

Baixa umidade do ar aumenta o risco de doenças respiratórias

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
O período de inverno é conhecido pelo aumento na ocorrência de várias doenças respiratórias, como gripes, resfriados e alergias.

A baixa umidade do ar, que tem sido constante neste período, demanda o dobro de atenção da população, Isso porque, nesses períodos, as vias respiratórias ficam mais ressecadas, favorecendo os problemas respiratórios.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou, nesta segunda-feira (6), que a umidade relativa do ar pode chegar, no período vespertino, a 30% ou menos em algumas cidades da região Noroeste de Mato Grosso, nível considerado de alerta à população pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Em Cuiabá, a previsão do tempo aponta temperatura máxima de 35ºC. A umidade relativa do ar, na Capital, pode baixar até 35%. Os níveis ideais, segundo a Organização Mundial de Saúde, variam de 30 a 60%.

Alguns problemas decorrentes da baixa umidade do ar, segundo o informativo divulgado pela Superintendência de Defesa Civil de Mato Grosso, além das complicações alérgicas e respiratórias, são ressecamento da pele, irritação dos olhos, eletricidades estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos e o aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.

Sangramentos pelo nariz também podem ocorrer, principalmente em pessoas que já sofrem de problemas respiratórios, como rinite e sinusite, devido ao ressecamento das mucosas.

Nesses casos, os médicos recomendam a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas.

Recomendações

De acordo com as recomendações feitas pela OMM, em caso de umidade relativa do ar entre 30 e 20%, é recomendado à população para que evite a prática de exercícios físicos ao ar livre, entre as 11h e 15h, e trate de umidificar o ambiente que ocupa, seja em casa ou no trabalho, por meio do uso de vaporizadores, toalhas molhadas ou recipientes com água, por exemplo.

A Organização orienta também que as pessoas procurem permanecer o máximo possível em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas, e aumentem o consumo de água, mesmo que não estejam sentindo sede, a fim de evitar a desidratação.

Além disso, quando o assunto é hidratação, o consumo de alimentos saudáveis e ricos em líquidos também ajuda, bem como a ingestão de sucos naturais.

Na contramão, o consumo excessivo de chás, refrigerantes ou cafés não é eficaz para evitar a desidratação, pois se tratam de bebidas diuréticas.



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