Um artigo de opinião, necessariamente, trata de algum assunto particular, próprio do autor. Neste espaço, são narrados acontecimentos, situações e publicadas interpretações de várias pessoas, cada uma em suas respectivas áreas, com certeza.
Quero fazer aqui um desabafo sobre uma situação que tem me deixado indignado nos últimos dias. A falta de respeito no tratamento com o cliente da GVT, a empresa que chegou no mercado para tirar o monopólio da Brasil Telecom, mas que vem mostrando ser tão incompetente e inoperante quanto tal.
Depois de não suportar mais os problemas com outra operadora, resolvi partir para a GVT no fim do ano passado. Nos primeiros dias, é uma maravilha. O bom da empresa é que, de fato, respeitam a velocidade de internet banda larga que vendem, ao contrário da outra empresa.
Extasiado com o novo serviço, resolvi pedir a alteração da velocidade da internet no início de janeiro, afinal a internet é algo que fascina a nova geração e as novas ferrametas exigem uma boa conexão. Foi aí que começou o meu inferno.
Sorrateiramente, essa empresa que não demonstra ter compromisso nenhum em prestar um serviço de qualidade simplesmente resolveu diminuir a minha velocidade, sem mais nem menos. De lá pra cá, além de não aumentar a velocidade, se RECUSA a resolver o problema. Não sei mais a quem recorro. Talvez ao Papa ou ao Supremo Tribunal Federal ou quem sabe a Organização ds Nações Unidas (ONU) possa me ajudar.
Todos os dia ligando para a maldita central de atendimento da GVT. Parece até que já faz parte da minha rotina, como pentear o cabelo ou escovar os dentes. E, para piorar tudo, uma atendente, neste sábado, que se identificou como Orlanda (que nominho), ainda desligou o telefone na minha cara, alegando que eu não estava mantendo a qualidade do atendimento.
Se eu não mantive a qualidade do atendimento, onde fica a qualidade do serviço da empresa? Passou longe, bem longe. Que moral essa atendente tem em citar a palavra "qualidade"?
Indo mais a fundo, esse desrepeito deliberado, como o da GVT, reflete o problema do monopólio de empresas de telefonia. Falando em telefonia móvel, pelo menos há mais empresas no mercado. Dá, pelo menos, para escolher as empresas "menos piores".
Entretanto, na telefonia fixa, é outra história: apenas duas. E agora? Escoilho a suja ou a mal lavada? Seis ou meia dúzia? Bom, deixa pra lá. Talvez o melhor mesmo seja pagar uma lan house.
ALEXANDRE APRÁ é jornalista em Cuiabá-MT