Cuiabá, Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025
RENATO GOMES NERY
21.07.2022 | 05h30 Tamanho do texto A- A+

A intolerância

Quem diz que armas são fracos se defenderem dos fortes está equivocado

Tenho insistido, nesta coluna, de que armas não tem outra utilidade a não ser a de matar. Quem insiste de que as armas são para os mais fracos se defenderem do mais fortes está equivocado.

 

Armas estão  associadas a intolerância e a truculência. São certamente os mais fontes que cultuam o uso de armas para dar azo a instintos selvagens. Esconde-se, com as exceções devidas, atrás de uma arma um covarde que incapaz de convencer por outros meios, o faz pela intimidação de armas. 

 

Os resultados do uso indiscriminado de armas está sendo demonstrado em inúmeros casos pensados, acidentes e incidentes noticiados diariamente pela imprensa, onde normalmente as vítimas são pessoas inocentes que não sabem e nem tem como se defender.

 

Nesta mesma linha de raciocínio, encontram-se as vacinas que foram subestimadas e desaconselhadas por autoridades que deviam incentivá-las, o que resultou na recidiva que nos atordoa depois de tanto tempo, pois doença se combate com remédios e não de conversas fiadas de autoridades leigas descompromissadas com a saúde e o bem estar da comunidade. 

 

Isto comprova a assertiva dos equívocos deste País de embusteiros, bandoleiros e encantadores de serpentes que zombam da tolerância e bom senso de população.

 

Os cultores da morte estão promovendo o III Encontro Nacional Pela Liberdade Pró-armas, organizado pela Associação Nacional do mesmo nome. E os resultados desta insanidade já nos incomoda e nos atordoa a olhos vistos, conforme exposto acima. Este é um manifesto sinal de que o diabo cobra caro pelos favores que faz.

 

Termino este texto, com um verso da canção popular Disco Voador de Jacó e Jacozinho:

 

O nosso mundo é um espelho

Que reflete sempre a realidade

Quem planta vinha colhe uva

E quem planta chuva colhe tempestade.

 

Renato Gomes Nery é advogado.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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José Carlos de Souza Pires  21.07.22 11h51
Muito bem Renato! As guerras não motivados por nobres motivos, mas repugnantes interesses no comércio de armas. Enquanto não mudar essa mentalidade dificilmente se conseguirá uma paz duradoura. O mesmo está acontecendo no plano da cidadania, com abertura de possibilidades de garantir armas, em quantidades, a qualquer cidadão. Essas armas já estão produzindo efeitos negativos, principalmente aos jovens, que estão morrendo e matando.
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