Há momentos na vida em que tudo parece escurecer. Entramos naquilo que muitos chamam de “a noite escura da alma”… Um tempo em que perdemos o brilho no olhar, o entusiasmo pelas coisas, e tudo ao nosso redor parece cinza e sem sentido.
Nesses momentos, é comum revisitarmos nosso passado, tentando entender onde perdemos o rumo. Questionamos o relacionamento que antes nos completava. Duvidamos do amor, das escolhas, da profissão… E a sensação de vazio pode nos fazer pensar que o único caminho possível é recomeçar do zero.
Mas será que, de fato, precisamos mudar tudo?
Às vezes, não é o caminho que precisa mudar… é o nosso jeito de caminhar.
A crise pode ser, sim, um convite. Mas não necessariamente para sair, fugir ou romper. Pode ser um chamado para olhar com mais profundidade, realinhar intenções e reencontrar o sentido.
Talvez não seja o fim de um ciclo, mas o início de uma nova forma de estar no mesmo lugar – com mais presença, verdade e leveza.
Como nos ensina Bert Hellinger:
“Nem sempre precisamos de um novo caminho… e sim, de um novo modo de caminhar.”
Que tal respirar fundo e acolher esse momento como uma oportunidade de reencontro com você mesmo?
Eluise Dorileo é psicóloga, terapeuta familiar.
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