Cuiabá, Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025
MARCELO PORTOCARRERO
13.08.2021 | 05h30 Tamanho do texto A- A+

Questão de oportunidade ou de ocasião?

Se a oportunidade enseja uma realização a ocasião faz o ladrão

Segundo todos os dicionários que tratam da língua portuguesa os substantivos ocasião e oportunidade são sinônimo, entretanto, algumas personalidades políticas e seres supremos da justiça estão nos mostrando que não é bem assim.

 

Traduzindo: se a oportunidade enseja uma realização a ocasião faz o ladrão.

 

É óbvio que vendo por esse lado são antônimos não é mesmo?

 

Pois é, dependendo do ponto de vista, ou talvez, quem sabe, quiçá do que foi oferecido em troca acabamos de assistir uma situação em que a ocasião se transformou em antônimo de oportunidade.

 

A frase que melhor explica essa diferença foi recentemente dita de outra forma – ELEIÇÃO NÃO SE VENCE, SE TOMA – por um dos seres supremos de nossa justiça para descrever o processo que acabou por gerar somente perdedores, inclusive ele.

 

Se a oportunidade enseja uma realização a ocasião faz o ladrão

Coincidentemente esta mesma expressão foi usada pela figura que melhor representa os derrotados nas eleições passadas. Aquele que “peremptoriamente” negou ter organizado, dirigido e executado o mensalão, mas que acabou sendo processado, condenado e preso por tudo aquilo que alegava não ter feito. É o risco que corre quem faz o que fez e diz o que disse, não é mesmo?

 

– Mas ele foi solto, dirão seus camaradas.

 

Sim, é verdade, entretanto, estar solto não significa ser inocente da mesma forma que ocasião não tem o mesmo significado de oportunidade quando aproveitada por quem é ladrão.

 

Para bom entendedor meia palavra basta diz outro ditado popular.

 

Esse costuma ser usado para mostrar que nem sempre é necessário um grande discurso para transmitir uma mensagem ou para fazer com que as pessoas entendam o que está acontecendo.

 

Relativizando, serve para explicar a situação da “des”aprovação da minoria da câmara dos deputados na questão do voto democrático auditável.

 

Um claro recado dado pelos que usam as armas da inconsequência para justificar suas repentinas mudanças de posição em relação a atos pretéritos quando relacionados ao que diziam no passado e o que acabaram de fazer no presente.

 

Agindo assim, deixam claro que nada fazem pensando no Brasil e sim em seus próprios futuros políticos, se é que terão algum.

 

Marcelo Augusto Portocarrero é engenheiro civil.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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