Parece que nossas autoridades ainda não perceberam que a vaidade não tem lugar na realidade, principalmente aquelas cujas narrativas estão derretendo tão rápido quanto gelo em chapa quente.
Sim, algumas autoridades cujas “narrativas” (versões que elas contam sobre si mesmas ou suas ações) estão perdendo credibilidade rapidamente. Daí, a comparação com “gelo em chapa quente” ser cabível e usada propositalmente, com o objetivo de mostrar como algo ignóbil pode derreter ou desaparecer rapidamente quando exposto a condições adversas, ou seja, à verdade, que a realidade, cedo ou tarde, joga na cara de quem “constrói narrativa”.
Quando uma autoridade age com base na vaidade, perde a credibilidade. Isso acontece porque a realidade – nua e crua – não confirma seu “discurso”.
O que sucede (desde então) em atos sequenciais nesse teatro de vaidades a se apresentar como uma opereta ridícula, que mais parece uma ficção de cunho progressista agindo na tentativa de se mostrar inovadora, revolucionária mesmo, uma espécie de “vanguarda pós-constitucionalista de esquerda”, vez que, extemporânea, reinterpretam como querem o que foi escrito e promulgado em 1988.
Assim, tal como engendrado no longínquo passado pelo Sinédrio, quando um outro preso foi libertado (ou descondenado), como queiram; agora, consideram tais vaidosos, é hora de uma crucificação (condenação).
Marcelo Augusto Portocarrero é engenheiro civil.
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