Cuiabá, Quarta-Feira, 3 de Dezembro de 2025
ALVO DE OPERAÇÃO
03.12.2025 | 17h49 Tamanho do texto A- A+

Advogado tinha arsenal de armas brancas; Justiça mantém prisão

Rodrigo Ribeiro é acusado de esquema milionário ligado ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Reprodução

Rodrigo da Costa Ribeiro mantinha um arsenal de armas brancas em seu apartamento de luxo

Rodrigo da Costa Ribeiro mantinha um arsenal de armas brancas em seu apartamento de luxo

LARISSA AZEVEDO
DA REDAÇÃO

O advogado Rodrigo da Costa Ribeiro teve a prisão mantida pela Justiça após passar por audiência de custódia, na tarde desta quarta-feira (3). Ele foi preso na manhã de hoje durante a Operação Efatá, da Polícia Civil, que investiga um esquema milionário ligado ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. 

 

Os agentes cumpriam um mandado de busca e apreensão no apartamento do advogado, no condomínio Brasil Beach,  quando localizou uma pistola 9 mm e um arsenal de armas branca, como  “Garras de Wolverine” e facas. Ele recebeu voz de prisão por posse ilegal de arma de fogo. 

 

O advogado é acusado de fazer parte de um grupo criminoso que movimentou mais de R$ 500 milhões. Os valores advinham de empresas de fachada, contas em nome de laranjas e pessoas jurídicas vinculadas ao grupo criminoso.

 

As investigações da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) apontam que os integrantes da organização e familiares movimentavam altos valores em contas pessoais sem comprovação de origem. O dinheiro era fracionado em pequenas quantias e transitava entre contas físicas e jurídicas, a fim de ocultar a procedência ilícita. 

 

Um dos envolvidos movimentou, sozinho, R$ 295.087.462,24, de acordo com o levantamento técnico. 

 

Durante a operação foram expedidas 148 ordens judiciais pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz de Garantias de Cuiabá.

 

Nesta fase, são cumpridos 34 mandados de busca e apreensão, 40 medidas cautelares diversas de prisão, 40 bloqueios de contas de pessoas físicas, 19 bloqueios de contas de empresas, totalizando até R$ 41,2 milhões, além do sequestro de imóveis e 15 veículos.

 

O trabalho contou com o Núcleo de Inteligência e o Laboratório de Lavagem de Capitais da Polícia Civil, que reuniram provas da estrutura financeira da facção. Durante as investigações, que tiveram início em 2022, vários integrantes foram presos em flagrante por tráfico de drogas.

 

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