O dinheiro a ser utilizado como pagamento do resgate - que deveria ser retirado do cofre da agência bancária na qual o tesoureiro trabalhava - deveria ser deixado próximo ao entroncamento de acesso à Fazenda Itamaraty, na região de Barra do Bugres.
A Coordenação de Segurança da Caixa Econômica em Mato Grosso acionou a PF por volta das 8 horas. De imediato, 12 policiais, incluindo 6 do Grupo de Pronta Intervenção da PF (GPI), foram deslocados para a região, com o apoio do helicóptero da Polícia Militar. Paralelamente, foi solicitado ainda o apoio das Polícias Civil e Militar.
Equipes do Bope e do Ciopaer fizeram cerco e buscas em toda a área. Com o cerco, os criminosos libertaram a família por volta das 12 horas, e fugiram em seguida. Ninguém foi preso no dia.
Já no dia seguinte, a PF prendeu o tesoureiro da Caixa , por suspeita de ter forjado o sequestro de sua família.
O mandado de prisão temporária foi expedido pelo Juízo da 7ª Vara Federal para Ronaldo da Silva Santos e Moisés Inocêncio da Silva. Posteriormente, a PF chegou à conclusão de que a esposa do tesoureiro sabia sobre o falso sequestro. Todos foram indiciados por extorsão mediante sequestro. Ela se entregou, dias depois.
Dsde o início das investigações, a PF trabalhava com a hipótese de que o empregado da Caixa havia forjado o sequestro da família. Isso porque ele tinha ciência do montante de dinheiro existente no caixa, informação privilegiada pelo cargo ocupado.
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3 Comentário(s).
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Valéria 11.05.12 13h19 | ||||
O que algumas pessoas não são capazes de fazer por dinheiro ? Bem feito que a casa desse tesoureiro caiu... | ||||
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ALCMIRO 11.05.12 12h38 | ||||
O QUE SERA QUE ESSE GERENTE TEM OU TINHA NA CABEÇA. SERA QUE ELE PENSOU QUE IA DAR CERTO. TAÍ BOBÕES ESTÃO TODOS PRESOS. | ||||
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José Ribamar Bezerra Sá 11.05.12 10h45 | ||||
Estou chegando à conclusão de que a criminalidade nesse país tem forte origem genética | ||||
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