Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
CONTO DO VIGÁRIO
16.05.2012 | 09h50 Tamanho do texto A- A+

Falsários usam nome da Caixa em golpe da "casa própria"

Dupla prometia financiamento a moradores de VG e teria causado prejuízo de R$ 20 mil

Divulgação

Falsário alegou que tinha intermediarios no banco que agilizariam o financiamento da casa própria

Falsário alegou que tinha intermediarios no banco que agilizariam o financiamento da casa própria

DA REDAÇÃO
Pelo menos 10 pessoas se sentiram lesadas pelo vendedor identificado como sendo Júnior Alberto Reis, de 35 anos, e que, na companhia de um comparsa identificado apenas como "Vanderlei", aplicou o "golpe do financiamento da Caixa", na cidade de Várzea Grande.

O crime teria sido aplicado há cerca de dois meses e as vítimas calculam que os falsários tenham arrecadado, em média, R$ 20 mil.

Júnior foi localizado na noite de terça-feira (15), no bairro Costa Verde, e cercado por várias pessoas, que acionaram a Polícia Militar.

Vítimas e suspeito foram levados para a Central de Flagrantes, da Polícia Civil da Cidade Industrial.

Conforme depoimento de algumas pessoas que se disseram enganadas, a dupla procurou moradores do bairro Costa Verde, oferecendo facilidades para financiamento da casa própria pela Caixa Econômica Federal.

Além de cópias de documentos pessoais, Júnior e Vanderlei teria exigido uma taxa que variava entre R$ 2.000,00 e R$ 2.500,00, a título de "ajuda de custo".

Na abordagem das vítimas, os dois diziam que conheciam vários funcionários da Caixa e, por isso, conseguiriam agilizar o processo de concessão do financiamento.

Os pagamentos foram feitos em espécie, transferência ou via depósito. Apesar de fazerem o pagamento em contas de terceiros, as vítimas não desconfiaram.

Um mês depois, perderam contato com os dois vendedores e, então, descobriram que caíram num golpe.

Policiais plantonistas explicaram que a detenção da dupla não ocorreu em flagrante e o caso será investigado pela Delegacia Municipal de Várzea Grande.

 "Mesmo que fique comprovado o golpe, os suspeitos, dificilmente, ficarão presos porque o crime é considerado de menor poder ofensivo", observou um policial.

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COMENTÁRIOS
7 Comentário(s).

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Divino Humberto dos Santos  21.05.12 14h45
Gostaria de saber se eu fosse enganado por este falsarios eu teria direito ao ressarcimento da verba que eu passei para ele, pois sou um trabalhador e peguei dinheiro emprestado para repassar para ele, como trabalhador preciso de uma casa e ser lesado não e bom.
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marcelo  16.05.12 13h26
mais um caso no qual as pessoas querem se dar bem demais, se acham muito espertos, que podem burlar a ordem das coisas, e se dão mal!essas pessoas(vítimas) também deveriam ser responsabilizadas, por querer vantagem indevida!
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Scarzzamar Castro Mirez e Munhoz  16.05.12 12h09
O policial está errado. Não é crime de menor potencial ofensivo. Primeiro porque trata-se de estelionato (obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento), apenado de 01 a 05 anos de reclusão. Na hipótese, como foram várias as vítimas, ao que tudo indica, o crime foi cometido em continuidade delitiva (art. 71 do CPB) não cabendo suspensão condicional do processo (súmula 243 do STJ). Agora, realmente os investigados não vão continuar presos, mas não é pelo fato do delito ser de menor potencial ofensivo. Se souberem trabalhar, bem que caberia um pedido de prisão temporária e/ou preventiva... nesse sentido caberia, a princípio, o inciso I do artigo 313 do CPP. Ah, nem percam tempo discutindo questões de competência, porque sem dúvida trata-se de competência da justiça estadual (as vítimas são simples particulares). Aquele abraço!
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mario  16.05.12 11h51
mario, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
lazaro cacio dos santos  16.05.12 11h37
Quanto a esmola é demais, até o Santo desconfia. Fiquem atentos!!
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