Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
MORTE MISTERIOSA
19.02.2025 | 14h54 Tamanho do texto A- A+

Corpo encontrado em córrego é de homem que sumiu em janeiro

João Leoclides Bertuol, de 49 anos, foi visto pela última vez na Rodoviária de Cuiabá

Reprodução

João Leoclides Bertuol (detalhe) desapareceu no dia 13 de janeiro

João Leoclides Bertuol (detalhe) desapareceu no dia 13 de janeiro

PIETRA NÓBREGA
DA REDAÇÃO

A Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) confirmou, na manhã desta quarta-feira (19), que o corpo encontrado em um córrego no bairro Despraiado, em Cuiabá, no dia 22 de janeiro, é de João Leoclides Bertuol, de 49 anos, que estava desaparecido desde o dia 13 daquele mês.

 

O homem, morador de Nova Bandeirantes (980 km da Capital), havia vindo a Cuiabá para uma consulta oftalmológica, mas nunca chegou ao destino.

 

Segundo familiares, ele desembarcou na Rodoviária da Capital e foi visto pela última vez no piso inferior do terminal. Desde então parentes e amigos buscam por ele.

 

O corpo foi localizado por um motociclista que passava próximo à Rua Sabino, nas imediações do Motel Plaza.

 

A Polícia Militar foi acionada e, de acordo com o sargento Roberval Gomes, há indícios de que as fortes chuvas tenham arrastado o corpo até o córrego.

 

"Acreditamos que o corpo tenha sido deixado em outro local e deslocado pela correnteza das chuvas recentes", explicou o sargento. 

 

Devido ao avançado estado de decomposição, a identificação foi feita apenas após a análise de impressões digitais realizada pela equipe de Perícias em Mortos do Instituto Médico Legal (IML), depois que a família entrou em contato com a Politec.

 

Os parentes buscaram informações e tentaram procurá-lo nas imediações da rodoviária, mas sem sucesso.

 

Ele possuía problemas de visão, o que pode ter dificultado sua locomoção após a chegada em Cuiabá.

 

A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer as circunstâncias da morte. Exames complementares devem ser realizados para determinar a causa. Até o momento, não há informações sobre possíveis sinais de violência no corpo.

 

 

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