A cantora e suplente de vereadora Santrosa, de 27 anos, morta e decapitada neste final de semana em Sinop (480 km de Cuiabá) foi vítima de uma facção criminosa do munícipio.
As informações são do delegado Bráulio Junqueira, da Divisão de Homicídios de Sinop. Conforme o policial, a dinâmica do assassinato é “marca registrada” do grupo.
“A informação preliminar que nós temos é que o crime foi a mando da facção. Eles, por algum motivo, acham que ela estava falando demais e jogando contra a facção criminosa, mas a gente não sabe ainda o que ela estava falando ou o que estava acontecendo”, afirmou.
“Eu não tenho dúvida de que foi a mando dessa facção porque a forma da execução é uma marca registrada deles para mostrar o que eles fazem com um inimigo, com um adversário. Então eles foram lá, sequestraram a vítima, torturaram, decapitaram, e isso é uma marca registrada deles”, informou o delegado.
Essa é a principal linha de investigação, e o crime por transfobia está praticamente descartado. Agora, as investigações buscam quem foram os autores do crime, que executaram Santrosa, e de quem partiu a ordem.
Segundo a Polícia, a vítima estava desaparecida desde a manhã de sábado (9), quando saiu de casa por volta das 11h. Ela tinha uma apresentação marcada para o período noturno, mas não compareceu ao evento.
Na manhã de domingo, ela foi encontrada morta em um matagal da cidade com as mãos e os pés amarrados e decapitada.
Ainda segundo o delegado, não há nenhum indício que a cantora integraria qualquer facção. Será apurado também porque a facção concluiu que ela estaria “falando demais”.
A perícia da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) agora vai determinar como foi a execução e confirmar ou não a suspeita de que ela foi morta em um lugar diferente do que foi achado, tendo sido levada para lá após o crime.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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