Apontada como mandante da execução do advogado Roberto Zampieri, a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo foi presa em um posto de combustíveis com uma pistola 9 milímetros na cintura. A arma é do mesmo calibre da usada no crime.
Zampieri foi assassinado com aproximadamente 10 tiros na noite de 5 de dezembro, em frente ao seu escritório, no Bairro Bosque da Saúde. O atirador ficou de tocaia por mais de uma hora, esperando-o sair de seu escritório.
Conforme o histórico de ocorrência, ao qual o MidiaNews teve acesso, a empresária estava acompanhada da filha de 4 anos.
A Polícia de Minas Gerais, em apoio à Polícia de Mato Grosso, deu início às buscas para cumprir o mandado de prisão preventiva contra Maria Angélica.
A empresária não se encontrava nos endereços listados e os investigadores receberam a informação de que ela "estaria dirigindo um veículo (...) Montana de cor branca".
Depois disso, a informação que os investigadores receberam era a de que seu marido Wigney da Cruz Vieira "estaria na delegacia de Polícia buscando se informar sobre os motivos da Polícia estar lhe procurando", diz trecho de documento. Não há informações de que haja mandado de prisão contra ele.
Enquanto estavam a caminho da delegacia, os investigadores viram uma Ford Montana branca estacionada no pátio do posto de combustíveis Auto Posto Marabá.
"De imediato realizamos a abordagem do veículo onde foi confirmada a presença de Maria Angélica, juntamente com sua filha de 4 anos", diz trecho.
"Maria Angélica estava portando uma arma de fogo tipo pistola (descrita em campo próprio) na cintura que, após esta equipe retirar da sua posse, ela afirmou ser devidamente registrada. Havia também 47 munições e um carregador extra", diz outro trecho do documento.
Informada sobre o mandado em aberto contra ela, a empresária foi conduzida até a delegacia.
O investigador que atendia o marido da suspeita notou um volume em sua cintura e encontrou uma arma também do tipo pistola com 16 munições.
O delegado Marcel Gomes de Oliveira, titular da DHPP de Cuiabá, informou, por meio de ofício, que, apesar de as armas de fogo do casal serem devidamente registradas e os dois terem porte federal de arma, "é de fundamental importância para a investigação a realização da apreensão das armas".
Segundo Marcel, as armas devem passar por análise pericial, uma vez que se tratam "do mesmo calibre do crime".
Maria Angélica está sendo ouvida na manhã desta quinta-feira (20) e passará por audiência de custódia às 15h30, em Minas Gerais.
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1 Comentário(s).
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Graci Miranda 21.12.23 17h41 | ||||
Quão perigosa , Jesus ! Muita justiça e mais justiça. | ||||
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