Família protesta e pede por justiça: "É possível justiça terrena?"

O velório da adolescente E. B. A. S., de 16 anos, realizado na sexta-feira (14), na Capela Jardin, em Cuiabá, foi marcado por protestos pedindo justiça.

O corpo da adolescente foi encontrado na manhã da última quinta-feira (13), enterrado no quintal de uma residência localizada no bairro Jardim Florianópolis. 

É possível justiça terrena para Emily?

Durante a manifestação, amigos e familiares da jovem seguravam cartazes pedindo endurecimento das leis e clamando para que os responsáveis sejam julgados e punidos.

“É possível justiça terrena para Emily?” dizia um dos cartazes.

“Família indignada clama por justiça”, dizia outro cartaz.

'Endurecimento das leis, já", afirmava outro. 

Emocionada, Alessandra Morais, tia da menina, puxou um coro entre os presentes no momento da cerimônia de despedida da jovem.

“Justiça, justiça, pelo amor de Deus. Não pode ficar impune, não pode. É minha família. É uma menina inocente, não tinha vícios, era uma pessoa feliz, jamais iria ficar longe dessa bebê, que é amada por todos nós”, disse ela.

As investigações do caso tiveram início após o casal Cristian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, e Nataly Helen Martins Pereira, de 25, darem entrada no Hospital Santa Helena, com um bebê recém-nascido.

Não pode ficar impune, não pode. É minha família.

O casal se apresentou como pais do bebê e afirmaram  que o parto havia sido realizado em casa. Contudo, ao passar por exames médicos, foi constatado que a mulher não apresentava indícios de gestação recente.

Alessandra Morais falou sobre o bebê e afirmou que a criança deve ficar com a família da adolescente.

“Todos nós queremos o bebê. Misericórdia, Jesus”, disse ela na manifestação.

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