Funcionários são mantidos reféns por facção em alojamento

Funcionários de uma empresa prestadora de serviços foram mantidos reféns e ameaçados de morte após o alojamento onde vivem ser invadido por integrantes de uma facção criminosa na cidade de Marcelândia (710 km ao norte de Cuiabá).

O crime ocorreu por volta das 21h40 e três suspeitos com idades entre 24, 19 e 26 anos acabaram presos. Outros integrantes da facção fugiram.

Segundo informações do boletim de ocorrências, os militares foram acionados pelo dono da empresa que comunicou que a casa que aluga para alojar seus funcionários foi invadida por membros de uma facção criminosa e que os colaboradores eram feitos reféns. Ele disse ainda que esta é a segunda vez que a residência é invadida e que os funcionários eram ameaçados de morte se comprassem ou trouxessem entorpecentes que não fosse originario da facção.

Com base nas informações, os militares se deslocaram até o endereço informado onde avistaram vários homens correndo pelos fundos do local e conseguiram abordar 6 deles, enquanto os demais fugiram.

Após identificar os homens, foi constatado que 5 deles eram funcionários e um sexto homem foi apontado com um dos invasores. As vítimas relataram que além dele, outros 3 comparsas diziam que eram membros de facção e faziam cobranças de dívidas e que estavam buscando informações dos funcionários para saber se eram faccionados rivais.

Foi dito ainda que os criminosos estavam armados e que o suspeito teria feito uma ligação de vídeo para um criminoso no estado do Rio de Janeiro. Durante todo o tempo falvam que iriam levar um deles para um matagal e matá-lo.

Foi relatado ainda que um drone sobrevoa o alojamento todos os dias e que todos os funcionários ficam sendo monitorados.

Ao notar a chegada da polícia, o suspeito quebrou seu aparelho celular. Um veículo Siena prata estava estacionado em frente a residência seria dos faccionados. Em revista ao veículo, foram encontrados uma balaclava camuflada verde, e 2 camisetas
sendo uma preta e a outra azul escura com vermelho.

Após denúncias, outros dois suspeitos foram detidos. O caso será investigado.