A Operação Safe Truck, deflagrada pela Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) de Cuiabá, na quinta-feira (27), que desarticulou uma quadrilha especializada em furtos de peças de veículos de carga, prendeu 12 pessoas, entre elas três líderes do grupo criminoso.
O trio, segundo o delegado Romildo Nogueira, atuava em Cuiabá, e todos têm antecedentes pelos mesmos crimes de furto e receptação.
Um deles ainda tinha sido preso no dia 6 de março. Além das prisões, houve cumprimento de busca e apreensão em seis estabelecimentos na Capital.
“Os três líderes têm passagem, foram presos em flagrante. Todos daqui [de Cuiabá]. Foram feitas buscas em seis estabelecimentos comerciais, sendo que dois empresários foram presos. [Os antecedentes deles] são pelos mesmos crimes. Inclusive, um deles foi preso agora, no dia 6, em flagrante”, disse Romildo.
Em Rondonópolis, cidade onde se concentravam os integrantes que atuavam nos furtos, a Polícia Civil deteve outras sete pessoas. Já em Sinop e Vilhena (RO), foram presos dois empresários do ramo de auto peças.
“Essa organização é responsável por grande parte desses crimes no Estado de Mato Grosso. A investigação é a partir do ano de 2022, mas possivelmente eles poderiam estar atuando a mais tempo. Foi possível identificar movimentação de R$ 60 milhões dessa organização criminosa”.
“Pedimos, entre várias medidas, buscas e apreensões. Foi solicitado também o bloqueio das contas desses investigados. A gente visa recuperar esse ativo para reinvestir em outras áreas aqui do Estado. Agora a gente vai cumprir o inquérito policial no prazo de 10 dias e o possível indiciamento de todos os suspeitos”.
A operação
As ordens judiciais da Operação Safe Truck foram expedidas pelo Nipo (Núcleo de Inquéritos Policiais) da Capital, sendo 20 mandados de prisão preventiva, 46 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares como bloqueios de contas bancárias e sequestro de veículos.
Entre os alvos identificados nas investigações, estão empresas localizadas em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop. O grupo criminoso também conta com ramificações nos Estados de Rondônia, Paraíba, Santa Catarina e São Paulo.
As ordens judiciais foram cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Rondonópolis, além das cidades de João Pessoa (PB), Vilhena (RO), Araçatuba (SP) e Araranguá (SC).
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