Cuiabá, Segunda-Feira, 23 de Junho de 2025
BULLYING EM ESCOLA
12.02.2025 | 14h14 Tamanho do texto A- A+

Homem é detido suspeito de agredir menor para defender filha

Filha de suspeito havia sido chamada de "praga" e outros xingamentos durante aula em Barra do Garças

Victor Ostetti/MidiaNews

O suspeito foi conduzido a delegacia para prestar depoimento

O suspeito foi conduzido a delegacia para prestar depoimento

PIETRA NÓBREGA
DA REDAÇÃO

Um homem de 44 anos foi detido suspeito de agredir uma adolescente de 13 anos dentro de uma escola em Barra do Garças, na manhã de terça-feira (11). A filha dele teria sido alvo de bullying na unidade.

 

O suspeito é pai de uma aluna da Escola Estadual Jardim Araguaia e teria atacado a colega da filha após um desentendimento entre as duas ocorrido no dia anterior. 

 

De acordo com o relato da vítima e de testemunhas, a confusão começou na segunda-feira (10), durante a aula de Ciências. Na ocasião, alguns alunos teriam iniciado uma discussão e proferido ofensas contra a filha do suspeito, chamando-a de “filha de rato” e “praga”.

 

A adolescente contou ao pai sobre o ocorrido ao chegar em casa. Na manhã de terça, ao levar a filha à escola, o homem se dirigiu à porta da sala de aula e questionou alguns alunos sobre o episódio. Após a confirmação de quem estava envolvido, ele xingou os estudantes, mas a situação foi apaziguada no momento com pedidos de desculpas.

 

No entanto, ao se aproximar da adolescente envolvida na discussão com a filha, o homem iniciou um bate-boca com ela. Ele a teria empurrado e dado socos no pescoço e no rosto.

 

A vítima afirmou ter desmaiado após as agressões, enquanto outros alunos tentavam intervir. A coordenação da escola foi acionada e separou os envolvidos, conduzindo a vítima e o suspeito para salas separadas até a chegada da Polícia Militar.

 

O homem foi detido e levado à Central de Atendimento da PM e, posteriormente, à 1ª Delegacia de Polícia Civil. Apesar de admitir que empurrou a adolescente, ele negou ter dado socos.

 

A vítima não apresentava lesões aparentes e foi acompanhada pelos pais e pela coordenação da escola para prestar depoimento. O homem foi conduzido sem resistência e sem necessidade de algemas.

 

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