A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), a Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Draco), e a Polícia Civil do Rio de Janeiro prenderam, na tarde deste domingo (28), o líder de uma facção criminosa de Mato Grosso, que estava foragido no estado fluminense.
O faccionado Ederson Xavier de Lima, de 43 anos, conhecido como “Boré”, foi preso enquanto frequentava a praia de Niterói (RJ).
Considerado líder da facção em Mato Grosso, o criminoso ostenta diversas passagens criminais por tráfico de drogas, receptação, extorsão e organização criminosa.
Ele estava com mandado de prisão decretado pela 13ª Vara Criminal de Cuiabá e, no momento da prisão, estava com um documento falso.
A prisão do foragido ocorreu após investigação e troca de informações estratégicas entre a Polícia Civil de Mato Grosso (GCCO/Draco) e o Departamento Geral de Polícia da Capital da Polícia Civil do Rio de Janeiro (DGPC/1ª DP).
Foram cinco dias de monitoramento até a localização e prisão do procurado, abordado em uma praia em Niterói (RJ).
O faccionado estava na companhia de dois comparsas, que também foram presos em flagrante pelos crimes de uso de documento falso e receptação.
Um vídeo registrado pelos agentes mostra o momento da abordagem policial. Nas imagens, os homens aparecem sentados na praia e, em um primeiro momento, demonstram confusão diante da ação dos policiais.
Ederson demora a reagir ao enquadro, e um dos agentes eleva o tom de voz, chegando a dar um leve chute no homem, que aparenta se assustar com a abordagem. “Mão na cabeça, ‘cumpadi’. Não está ouvindo, não?”, ordena um dos policiais.
Os agentes solicitam os documentos de identificação dos quatro homens e revistam os objetos que estão sobre a mesa na praia.
Em seguida, os abordados ouvem um novo alerta quanto à postura que devem adotar: “Enche a porra da mão na cabeça”, diz um dos policiais civis.
O delegado titular da GCCO, Gustavo Belão, destacou que a prisão faz parte de um trabalho conjunto para recaptura de foragidos que usam o estado do Rio de Janeiro como esconderijo.
“A atuação integrada de inteligência reafirma que a Polícia Civil segue com os trabalhos de monitoramento com foco na prisão de faccionados foragidos para outros estados”, disse o delegado.
Veja os vídeos:
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