Cuiabá, Quarta-Feira, 29 de Outubro de 2025
FOGO EM CABARÉ
29.10.2025 | 15h25 Tamanho do texto A- A+

Marido de vereadora é solto após pagar fiança de R$ 15 mil

Juíza reconheceu gravidade do crime, mas entendeu não haver necessidade de manter prisão

Reprodução

Washington Pereira, incêndiando boate após briga da esposa, a vereadora Claudia Kaffer

Washington Pereira, incêndiando boate após briga da esposa, a vereadora Claudia Kaffer

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O marido da vereadora de Colniza, Cláudia Kafer, identificado como Washington de Oliveira Pereira, foi solto na terça-feira (28) após passar por audiência de custódia e pagar uma fiança de R$15 mil. Ele é acusado de atear fogo em um cabaré da cidade. 

Não se mostra adequada, neste momento, a manutenção da prisão cautelar

 

A decisão é da juíza plantonista Rafaella Karlla de Oliveira Barbosa. Ela reconheceu a gravidade do crime, mas concedeu liberdade provisória a Washington após estabelecer medidas cautelares.

 

“Embora a conduta atribuída ao custodiado seja de natureza grave, tendo ocasionado a destruição de parte relevante do estabelecimento em que residiam as vítimas, não se mostra adequada, neste momento, a manutenção da prisão cautelar”, escreveu ela.

 

Entre as cautelares está a proibição de se ausentar da cidade por mais de 15 dias; a proibição de frequentar bares, casas noturnas ou outros estabelecimentos destinados ao consumo de bebidas alcoólicas; e impôs o pagamento de 10 salários-mínimos, o equivalente a R$15.180,00. 

 

Segundo o boletim de ocorrência, Washington confessou no momento da prisão ter ateado fogo no estabelecimento.

 

Conforme a Polícia Civil, em relação à vereadora não ficou demonstrado a intenção de participação no crime, uma vez que chegou ao local tentando tirar o marido de lá. 

 

Por meio das redes sociais a vereadora negou ter qualquer tipo de envolvimento no caso e disse ter sido agredida durante a festa na cidade. 

 

“Estava no evento acompanhada da minha família e do meu filho de apenas 4 anos, quando fui covardemente agredida por um grupo de mulheres, sem motivo algum e sem sequer conhecê-las. Depois soube que se tratavam de mulheres ligadas a um prostíbulo na região”, explicou. 

 

“Quero deixar muito claro que não tive qualquer envolvimento no incêndio que aconteceu depois. Pelo contrário, tentei evitar, mas quando cheguei ao local, o fogo já estava fora de controle”, completou. 

 

Incêndio

 

O incêndio foi registrado na tarde de domingo (26), por volta das 15h20. Segundo o boletim de ocorrência, as chamas se alastraram rapidamente, consumindo todo o imóvel e uma residência vizinha.

 

Foi acionado um caminhão-pipa da subprefeitura para ajudar no combate ao fogo. 

 

Durante a ocorrência, os fios de energia foram atingidos, interrompendo o fornecimento elétrico na área.

 

Nenhuma vítima foi encontrada no local no momento do incêndio. 

 

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que deve apurar as motivações e circunstâncias do crime.

 

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