Cuiabá, Sexta-Feira, 15 de Agosto de 2025
FEMINICÍDIO
16.08.2023 | 17h37 Tamanho do texto A- A+

Necropsia revelou indícios de relação sexual forçada e lesões

Vítima tinha marcas na cabeça, seios e pernas; ela foi espancada e asfixiada até a morte

Reprodução

O ex-PM Almir Monteiro dos Reis, apontado como assassino da advogada

O ex-PM Almir Monteiro dos Reis, apontado como assassino da advogada

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

A necropsia realizada no corpo da advogada Cristiane Castrillon, de 48 anos, mostrou indícios de relação sexual forçada, além de várias lesões na cabeça, seios e pernas. A informação consta no inquérito sobre o crime. 

O produto reagiu no chão da sala em edredons e almofadas que estavam em uma máquina de lavar (devidamente apreendidos pela perícia)

 

Cristiane foi encontrada já sem vida pelo irmão no último domingo (13) no Parque das Águas. O corpo estava dentro do seu próprio carro.

 

O acusado pelo crime é o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, que está preso.

 

O inquérito revela que alguns minutos após a liberação do corpo de Cristiane, os investigadores receberam uma ligação do delegado Marcel Oliveira, que os informou que a vítima tinha sido morta de forma violenta.

 

Segundo o delegado, a médica que realizou a necrópsia afirmou que a advogada sofrera várias lesões na cabeça, nos seios e pernas, além de apresentar indícios de relação sexual forçada.

  

Ainda de acordo com o inquérito, os investigadores encontraram um preservativo usado na lixeira da casa.

 

Na residência a Polícia Civil encontrou provas do crime, como manchas de sangue detectadas pelo luminol (substância química que detecta a presença de sangue).

 

“Na cama de casal onde Almir dormia, também o produto reagiu no chão da sala em edredons e almofadas que estavam em uma máquina de lavar (devidamente apreendidos pela perícia). Neles o luminol teve reações que apontam que o suspeito tentou mascarar o local do crime e deixando as roupas de cama e almofadas de molho em água e sabão em pó”, diz trecho do documento divulgado pelo SBT Comunidade.

 

Além de todos os indícios, os investigadores notaram um forte cheiro de creolina, “supostamente utilizado pelo suspeito para lavar o chão na tentativa desesperada de eliminar as manchas de sangue da vitima”.

 

Roupas utilizadas por ele quando chegou em casa e uma pulseira do bar onde conheceu a vítima também foram catalogadas como provas.

 

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Graci Miranda  16.08.23 17h49
MONSTRO E MAIS QUE MONSTRO.
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