Desencadeada na manhã desta quarta-feira (16), a Operação Sign Off resultou na apreensão de 300 Iphones em lojas alvos da investigação.
O valor total dos produtos, que teriam sido adquiridos de forma ilegal, se aproxima dos R$ 4 milhões.
A operação foi deflagrada por agentes da Polícia Federal e auditores da Receita Federal.
Conforme a PF, a maioria dos produtos apreendidos tem origem paraguaia e entrou no Brasil sem o pagamento de impostos.
Além das apreensões, a operação ainda resultou no sequestro e apreensão de veículos de luxo dos investigados. Uma pessoa foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Parte dos Iphones apreendidos estava em oito boxes do Shopping Popular, centro de compras em Cuiabá muito procurado por quem deseja comprar eletrônicos como telefones celulares.
Operação Sign Off investigou um complexo esquema financeiro desenvolvido para o pagamento de produtos de origem estrangeira que são vendidos no mercado paralelo de eletrônicos.
Ao todo, são cumpridos 50 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis, Ribeirão Preto (SP) e Ponta Porã (MS).
Justiça ainda determinou a suspensão de atividades econômicas das empresas intermediadoras dos recursos, sequestro de bens móveis e imóveis, bloqueio de criptoativos e valores em contas bancárias. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Cuiabá.
Durante as investigações, a PF identificou que o grupo investigado movimentava altos valores recebidos dos comerciantes de eletrônicos em contas de empresas “de fachada”, registradas em nome de "laranjas”, visando dissimular a origem e a finalidade de remessa de valores ao exterior para o pagamento de eletrônicos. Somente em um ano e meio, o esquema teria movimentado mais de R$120 milhões.
Veja:
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5 Comentário(s).
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Alex 16.08.23 15h29 | ||||
Na idade média os "cobradores de impostos" dos reis invadiam as casas dos plebeus para cobrar os impostos, e se os pobres não tivessem condições de pagar, eram presos e seus bens eram "apreendidos" para o rei gastar. Estamos em 2023 e ainda tem gente que defende prisão e sequestro de bens a quem tem a "audácia" de não dar seu dinheiro para o rei... Enquanto isso quem é pobre não pode comprar um bom produto usado pelos ricos, pois o governo cobra tanto imposto que pobre não tem condição de pagar... | ||||
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Ricardo 16.08.23 14h32 | ||||
É lógico que tem muitos trabalhadores honestos no Shopping Popular, isso é lógico, mas, lá dentro tem todos os tipos de negócios, então achar que não tem sonegadores e uma infinidade de produtos falsificados ali dentro, é muita inocência. É o Estado fazendo vista grossa para crimes contra a economia, é aceitar infrações, isso é prevaricação. É tipo, eu faço de contas que vc é honesto e vc se passe por honesto que aí ficará tudo certo. Brasil o país do jeitinho. | ||||
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Silvio 16.08.23 14h13 | ||||
Parabéns PF/Receita no combate a concorrência desleal, pois tem empresário honesto que não pode concorrer com esse pessoal do contrabando. | ||||
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Alex 16.08.23 12h54 | ||||
Que grande crime, comprar um celular em outro país e AINDA CONSEGUIR VENDER MAIS BARATO QUE NO BRASIL! E tem besta que apoia pagar mais caro pra dar imposto pra político... | ||||
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Graci Miranda 16.08.23 11h07 | ||||
OBA! Parabéns PF/Receita, todos precisam ser lícitos. | ||||
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