Cuiabá, Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025
CASO ZAMPIERI
17.01.2024 | 16h00 Tamanho do texto A- A+

PJC: coronel do Exército esteve em Cuiabá 4 vezes antes de crime

Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas foi preso na segunda em Belo Horizonte e transferido hoje para Cuiabá

Olhar Direto

O delegado Edison Pick, o titular Marcel Oliveira e o delegado Nilson Farias

O delegado Edison Pick, o titular Marcel Oliveira e o delegado Nilson Farias

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O coronel do Exército de Minas Gerais Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador do assassinato do advogado Roberto Zampieri, esteve em Cuiabá ao menos quatro vezes em 2023.

A gente busca através de provas técnicas estabelecer esses vínculos

 

A informação foi confirmada durante entrevista coletiva na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, nesta quarta-feira (17). Estiveram presentes na coletiva o delegado titular Marcel Oliveira, e os delegados Nilson Farias e Edison Pick.

 

Zampieri foi morto a tiros na noite do dia 5 de dezembro, em frente ao escritório dele no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

 

“Ele [coronel Caçadini] veio a Cuiabá quatro vezes antes do crime”, explicou o delegado Nilson Farias.

 

“Durante o ano de 2023, no intervalo de janeiro a dezembro”, completou Edison Pick.

 

A Polícia ainda busca esclarecer a relação entre a suposta mandate do crime, a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo, e o coronel aposentado.

 

“A gente busca, através de provas técnicas, estabelecer esses vínculos. Então nesse momento nós temos quatro analistas na área de inteligência buscando estabelecer esses vínculos”, afirmou Marcel Oliveira.

 

O coronel foi preso na segunda-feira (15) em Belo Horizonte e foi trazido nesta quarta (17) para Cuiabá.

 

R$ 40 mil “pela cabeça”

 

A preço para dar fim a vida do advogado Zampieri  foi de R$ 40 mil, conforme a Polícia Civil.

 

O pedreiro Antônio Gomes da Silva teria recebido metade do valor, em espécie, antes de executar o crime.

 

A outra metade ele receberia alguns dias depois de a prisão ter sido realizada.

 

Segundo o delegado Marcel, tanto Antônio quanto Hedilerson Martins Barbosa, homem que teria entregado a arma ao executor, estiveram no escritório de Caçadini.

 

“Etevaldo Caçadini é justamente quem recebe os pistoleiros no seu escritório para passar a demanda bem como a paga, o dinheiro para fazer a execução do advogado”, explicou.

 

As investigações seguem em curso acelerado e, segundo o titular, a expetativa é que em 30 ou 40 dias o inquérito seja finalizado.

 

Leia mais:

 

Veja chegada de coronel acusado; ele ficará preso no Exército

 

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Graci Miranda  17.01.24 19h16
QUERO IR NA POSSE DO DELEGADO NILSON FARIAS NA DIRETORIA GERAL BREVEMENTE. Farias é muito competente.
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