Cuiabá, Terça-Feira, 12 de Agosto de 2025
CRIME EM VG
12.08.2025 | 15h10 Tamanho do texto A- A+

PJC prende funcionário que fez pix de R$ 100 mil e pediu demissão

Ele fez a transferência para a própria conta e pediu demissão; Polícia o encontrou fazendo as malas

Reprodução

Viatura da Polícia Civil em frente a delegacia de VG; suspeito foi preso

Viatura da Polícia Civil em frente a delegacia de VG; suspeito foi preso

DA REDAÇÃO

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG) prendeu, na segunda-feira (11), um homem, de 30 anos, suspeito de desviar R$ 100 mil de uma empresa de cerâmica em que trabalhava, em Várzea Grande, pouco antes de pedir demissão.

 

O gerente da empresa procurou a Derf relatando que, na segunda, o funcionário o havia comunicado que desejava pedir demissão. Ficou acordado que este realizaria o exame demissional e retornaria à empresa para entregar o documento. Porém, isto não ocorreu.

 

O funcionário em questão era responsável pelo setor financeiro da empresa, incluindo pagamentos e recebimentos, e trabalhava no local há um ano.

 

Após a demissão, quando o gerente foi realizar o fechamento financeiro, constatou que o funcionário havia acessado indevidamente a conta jurídica da empresa e efetuado um pix de R$ 100 mil para sua própria conta bancária, às 8 horas daquele dia.

 

Diante disso, o gerente procurou a Derf e registrou um boletim de ocorrência. A equipe da especializada solicitou as imagens de segurança da empresa, que mostraram o suspeito fazendo a transferência no computador de sua sala na empresa.

 

Em seguida, os policiais foram até a casa do suspeito e ele foi questionado sobre o furto dos R$ 100 mil, mas não soube explicar a procedência. No quarto do casal, foram encontradas roupas arrumadas em cima da cômoda, como se o casal estivesse pronto para viajar.

 

O suspeito foi preso em flagrante por furto qualificado pela fraude e abuso de confiança em continuidade delitiva. O celular dele foi apreendido.

 

Depois, foi apurado que ele também comprou um Jeep branco no dia 22 de julho deste ano, realizando o pagamento à vista A vítima apresentou na Derf diversos comprovantes de transferências realizadas pelo suspeito da conta da empresa para sua conta pessoal, demonstrando que os furtos já vinham ocorrendo há vários meses.

 

O responsável pela empresa disse em depoimento que, pelos extratos bancários, foi apurado, até o momento, que, desde maio de 2025, o suspeito gerou um prejuízo de R$ 140.407,93. Porém, ele acredita que o prejuízo possa ultrapassar os R$ 200 mil.

 

“Diante da situação, foi representada pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, bem como foi representado pelo bloqueio de bens e valores e das contas bancárias existentes em nome do suspeito para que no final da investigação e do processo a vítima possa ser ressarcida desses valores”, disse o delegado Sérgio Luis Henrique de Almeida, da Derf-VG.

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1 Comentário(s).

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  12.08.25 15h19
Impressionante há que ponto chegamos.
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