O delegado Bruno Abreu informou que a Polícia Civil investiga o envolvimento de uma facção criminosa na morte da MC Laysa Moraes Ferreira, de 30 anos, conhecida como La Brysa, que foi encontrada morta nesta quinta-feira (9) dentro do Rio Cuiabá, na Capital.
Moradora do bairro Santa Isabel, La Brysa desapareceu na última sexta-feira (3), após sair mais cedo do trabalho. No dia seguinte, um vizinho encontrou a porta da casa dela destrancada e a chave do lado de fora da residência.
O caso era investigado pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas e quando a cantora foi encontrada morta, uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa assumiu a investigação.
La Brysa foi encontrada dentro do rio Cuiabá. Seu corpo estava envolvido em uma espécie de cobertor ou tapete. Uma lata com concreto estava amarrada à vítima com arame de aço e corda de nylon, possivelmente para que o corpo ficasse submerso e não fosse localizado.
“Pés e barriga pra amarrar o cobertor, amarrada do jeito que foi, muito característico de facção criminosa envolvida”, disse o delegado. A hipótese é apenas uma das linhas de investigação.
Símbolo de três
Nas redes sociais, fotos de La Brysa fazendo sinal de três com as mãos, símbolo da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), chamam a atenção.
Esse mesmo símbolo já foi motivo de “sentença” de morte decretado por facções criminosas rivais em outros casos investigados pela Polícia em Mato Grosso e outros estados do País.
Grande nome das batalhas
La Brysa morava em Cuiabá há quase um ano e vivia sozinha em uma quitinete do Santa Isabel.
Compositora e poetisa, ela hoje era um dos principais nomes nas batalhas de rima de Mato Grosso.
Ela começou sua carreira em 2016, quando ganhou sua primeira batalha de rimas em Mato Grosso do Sul.
Atualmente, a cantora conciliava as batalhas de rima com o trabalho de atendente na rede de fast food Burger King.
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