Um foragido da Justiça pelo crime de tráfico de drogas foi preso pela Polícia Civil na noite de quinta-feira (19), durante uma festa de música eletrônica que acontecia em uma chácara em Várzea Grande.
A ordem judicial foi cumprida pela Delegacia Especializada em Repressão a Narcóticos (Denarc) com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).
O procurado, de 28 anos, estava com com mandado de prisão preventiva decretada pelo juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá.
As diligências iniciaram após denúncia de uma festa de música eletrônica que estava acontecendo em uma área rural, em Várzea Grande, com som alto e uso de entorpecentes. Também foi informado que no local havia um foragido da Justiça.
Diante dos fatos as equipes da Denarc e CORE foram até o endereço para averiguação, e notaram que os participantes da festa estavam alterados devido ao uso de drogas lícitas e ilícitas.
No local foi localizado o jovem com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas, e que vinha sendo procurado desde a Operação Doce Amargo, deflagrada em março do ano passado. Na bolsa da namorada do suspeito foram apreendidas várias porções de entorpecentes.
Em seguida o casal foi conduzido, sendo o homem preso por força do mandado de prisão, e a namorada, de 25 anos, foi ouvida e liberada após assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por uso de drogas.
A operação
O nome da operação faz uma junção de palavras, como “doce”, referência à forma como drogas sintéticas são denominadas pelos usuários e “amargo”, em referência ao dissabor experimentado pelos investigados diante da repressão estatal.
No total foram cumpridos 151 mandados na 3ª fase da operação em Cuiabá e nas cidades de Cáceres, Campo Novo dos Parecis, Santo Antônio do Leverger, Castanheira e Foz do Iguaçu (PR).
De acordo com as investigações, os acusados traficavam drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, além de outras substâncias como variações de maconha, que eram comercializadas com usuários de melhor poder aquisitivo em bairros considerados nobres da Capital e em festas e baladas.
Eles atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.
Outra parte dos investigados se associava ao grupo comprando drogas para fornecimento a terceiros, captando usuários e intermediando uma espécie de rateio para ampliação das vendas ilícitas. Destacou-se ainda na investigação a participação de alguns investigados vinculados a uma facção criminosa que atua no Estado de Mato Grosso, mediante o pagamento de espécie de taxa para execução das atividades ilícitas.
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