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06.02.2025 | 14h18 Tamanho do texto A- A+

Polícia reabre investigação sobre desaparecimento de garota

Novas diligências foram determinadas pelo MPE; menor não é vista desde outubro de 2024

Reprodução

Marina Sofia Menezes Ventura (detalhe), de 13 anos, que está desaparecida

Marina Sofia Menezes Ventura (detalhe), de 13 anos, que está desaparecida

PIETRA NÓBREGA
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil retomou nesta quinta-feira (6) as investigações sobre o desaparecimento da adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, ocorrido em outubro de 2024, em Diamantino (299 km de Cuiabá).

 

A reabertura do caso atende a um pedido do Ministério Público Estadual, que busca esclarecer o paradeiro da garota e apurar a responsabilidade dos envolvidos. 

 

As investigações haviam sido encerradas na última segunda-feira (3), sem que a Polícia conseguisse localizar Marina ou determinar as circunstâncias exatas de seu desaparecimento. Diante da falta de provas concretas, a Justiça determinou a soltura de dois suspeitos que estavam presos.

 

Além disso, o pedido de prisão de um terceiro suspeito, Pedro Miguel Rodrigues de Souza, que estava foragido, também foi revogado. 

 

O Ministério Público informou que, caso surjam novas evidências que comprovem a participação dos investigados no crime, irá solicitar a prisão deles. 

 

Segundo o delegado Marcos Bruzzi, responsável pelo caso, dois homens chegaram a ser presos durante as investigações. João Vitor da Silva de Oliveira, de 20 anos, cunhado da vítima, e João Alexandre Bertolino Inocêncio, apontado por testemunhas como um dos envolvidos no desaparecimento. 

 

De acordo com o delegado, João Alexandre afirmou em depoimento que, um dia antes do desaparecimento de Marina, foi procurado por João Vitor e outro suspeito, que lhe ofereceram R$ 25 mil para participar do crime. 

 

A Polícia localizou João Vitor e a irmã da vítima, uma adolescente de 17 anos, no município de Lucas do Rio Verde, no norte do estado. As investigações apontaram que o desaparecimento de Marina teria sido motivado por uma indenização que a jovem receberia devido à morte do pai. Com seu desaparecimento, o valor seria redistribuído entre os familiares. 

 

O caso

 

Marina Sofia desapareceu em outubro de 2024, quando estava em casa com a irmã mais nova, enquanto a mãe havia saído rapidamente até uma conveniência próxima. A mãe relatou à polícia que, ao telefonar para casa, pediu que a filha mais nova fosse até ela buscar um frango.

Quando a menina retornou minutos depois, Marina não estava mais na residência.

 

As primeiras diligências foram baseadas na análise de imagens de câmeras de segurança no bairro. Durante as buscas, a polícia recebeu uma denúncia informando que a adolescente teria sido vista dentro de um carro sendo levada para uma região de mata, mas, até o momento, não foram encontrados indícios que confirmem essa informação. 

 

Com a reabertura do caso, a polícia espera avançar nas investigações e obter respostas sobre o paradeiro da adolescente.

 

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