Cuiabá, Quarta-Feira, 17 de Dezembro de 2025
EXECUÇÃO EM VG
17.12.2025 | 11h30 Tamanho do texto A- A+

Preso por matar policial usa tornozeleira e responde por latrocínio

Investigações da Polícia Civil indicam que a dupla possui antecedentes criminais; uso de tornozeleira auxiliou nas apurações

Victor Ostetti/MidiaNews

Delegado Caio Albuquerque declarou que tornozeleira comprovou prença do suspeito no local do crime

Delegado Caio Albuquerque declarou que tornozeleira comprovou prença do suspeito no local do crime

ANDRELINA BRAZ E LARISSA AZEVEDO
DA REDAÇÃO

O delegado de Polícia Civil Caio Albuquerque afirmou nesta quarta-feira (17) que Valdeir Rodrigues Bandeira, de 35, preso por envolvimento na morte do policial penal José Arlindo da Cunha, faz uso de tornozeleira eletrônica, que auxiliou nas investigações.

 

Ele tem condenação definitiva e, por isso, utiliza a tornozeleira há algum tempo

José Arlindo da Cunha, de 55 anos, foi morto no final do mês de novembro em Várzea Grande.

 

Segundo o delegado, Valdeir Rodrigues, prestou depoimento ainda pela manhã e negou envolvimento no caso, mas a análise da tornozeleira comprovou a presença dele no local do crime.

 

“Dos que foram presos, dois são monitorados por tornozeleira eletrônica. O primeiro, que já foi interrogado, nega a autoria, mas, por óbvio, a tornozeleira o aponta no local, o que justificou o pedido de prisão, além de outros elementos que constam na investigação”, disse.

 

“Ele tem condenação definitiva e, por isso, utiliza a tornozeleira há algum tempo, pelo crime de latrocínio, que é roubo seguido de morte”, completou.

 

O segundo suspeito que faz uso de tornozeleira eletrônica é Mikael Luan Rodrigues, de 29 anos. O crime pelo qual ele responde não foi informado.

 

Já o terceiro suspeito, Jefferson Campos, preso após ação da Polícia Militar de Rondônia, será encaminhado para Cuiabá, onde será ouvido pelos responsáveis pela investigação.

 

Os três são acusados de envolvimento na morte do policial penal ocorrida em 22 de novembro, em uma residência no bairro Marajoara, em Várzea Grande.

 

Segundo a investigação, o trio teria se envolvido em uma discussão prévia com a vítima e, em seguida, ido até a residência para “tirar satisfação”, o que gerou uma confusão que resultou na morte do servidor.

 

Testemunhas que estavam no local identificaram a presença dos envolvidos, o que contribuiu para o cumprimento das ordens judiciai.

 

“Os relatos das testemunhas indicam que várias pessoas foram chamadas ao local para tirar satisfação com o policial penal, o que gerou tumulto e espancamentos. Parte dessas pessoas foi identificada como sendo os três que tiveram os mandados cumpridos”, explicou o delegado.

 

Durante a confusão, uma pessoa foi atingida por disparos de arma de fogo e encaminhada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

 

De acordo com o delegado, a equipe da Polícia Civil investiga a origem dos disparos para confirmar se a vítima foi atingida pelo policial como uma tentativa de defesa.

 

“O policial penal chegou a outro local, que era de um familiar, e foi chamado para fora. Ali começou uma contenda, uma briga, e, ao que consta, o policial, para se defender, também efetuou disparos”, detalhou Cio Albuquerque.

 

A polícia Civil investiga a identidade de outros envolvidos no crime.

 

Veja vídeo: 

 

 

 

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