O servidor da Assembleia Legislativa Vinicius Curvo Nunes foi alvo de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (14), durante a Operação Datar, que investiga a movimentação de R$ 185 milhões em lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
Segundo informações do delegado da Denarc (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), Wilson Cibulskis Junior, o servidor realizou movimentações suspeitas com um dos alvos da operação.
O valor da transação financeira envolvendo o servidor não foi informado. Após a obtenção dos dados, será analisada a participação dele no crime de lavagem de dinheiro.
“Temos que pegar esse material que foi apreendido e aí, a partir daí, verificar toda a questão. Ele tem movimentações suspeitas com os alvos principais da operação, mas somente isso. Então, a partir da busca e apreensão, os elementos serão colhidos, e aí haverá o desdobramento”, afirmou o delegado.
Ao todo, a operação cumpriu 67 mandados, incluindo sete mandados de prisão preventiva, 11 medidas cautelares diversas da prisão, 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, 19 ordens de bloqueio de contas bancárias e o sequestro de 16 veículos automotores.
O objetivo da investigação é apurar a movimentação de mais de R$ 185 milhões oriundos do tráfico de drogas em Mato Grosso. Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e Primavera do Leste, e nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Segundo informações da Polícia Civil, além de uma empresa, 19 pessoas foram alvos após o registro de movimentações financeiras milionárias sem documentação que comprove a legalidade dos valores.
Operação Datar
A Operação Datar foi deflagrada na manhã desta quinta-feira nos municípios de Cuiabá e Primavera do Leste, e nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá.
A operação contou com o apoio de equipes da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), com participação dos policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e da Diretoria do Interior, com apoio da Delegacia de Primavera do Leste.
Os trabalhos também contaram com apoio das Polícias Civis de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, por meio da Delegacia de Dourados (MS) e da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São José dos Campos (SP).
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