Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
"ENSINO MAQUIADO”
03.03.2025 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

Abilio adere a programa do Estado e detona educação sob Emanuel

Prefeito citou a proibição de celulares e tablets e instalação de câmeras nas escolas municipais

Victor Ostetti/MidiaNews

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, que assinou termo de cooperação com o Governo visando a Educação

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, que assinou termo de cooperação com o Governo visando a Educação

CÍNTIA BORGES E GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que sua gestão fará um esforço para melhorar o desempenho educacional nas unidades municipais de ensino.

 

Segundo ele, a educação sob o comando do antecessor, Emanuel Pinheiro (MDB), estava sendo conduzida com foco em propaganda, enquanto a qualidade ficava em segundo plano. 

 

Cuiabá tinha uma educação muito maquiada, focada em propaganda e menos na qualidade do ensino

“Cuiabá tinha uma educação muito maquiada, focada em propaganda e menos na qualidade do ensino. Temos um número grande de crianças que não sabem o básico e chegam no ensino estadual com muita dificuldade. A gente vai se esforçar para melhorar o desenvolvimento”, afirmou.

 

A declaração foi na última quinta-feira (27), após a assinatura de um termo de cooperação com o Governo do Estado para implementar programas voltados à erradicação do analfabetismo. 

A adesão, segundo a Prefeitura de Cuiabá, garantirá uma economia de cerca de R$ 15 milhões aos cofres do município.

 

Com câmeras e sem telas

 

Entre as mudanças anunciadas pelo prefeito está a proibição do uso de telas na sala de aula. 

 

“Não teremos telas: não vai ter tablet, celular, nada disso na sala de aula. Os alunos consultarão livros, os professores, para que a criança tenha acesso à informação da forma mais natural possível e desenvolva as habilidades”, disse.

 

Outra medida anunciada é a instalação de câmeras de segurança em todas as escolas municipais, incluindo salas de aula, pátios, quadras e refeitórios. Para o prefeito, a medida protegerá alunos e servidores.

 

“As informações das câmeras não são públicas. Isso vai garantir que o professor e o servidor se protejam de qualquer agressão e consigam provar suas ações. As câmeras, no entanto, não tiram o papel dos vigilantes das escolas”, completou.

 

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Joana  04.03.25 07h53
A escola apartada do mundo real. É mais fácil proibir a educar. Vigiar e punir. Triste!!
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