O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que o município investiga um contrato de iluminação pública entre a Prefeitura e uma empresa privada, responsável pela instalação das lâmpadas nos postes de energia da cidade, firmado na gestão de Emanuel Pinheiro (MDB).
Segundo ele, os números apresentados são suspeitos. Entretanto, a Secretaria de Comunicação não informou à reportagem o nome da empresa em questão.
O contrato registrou a instalação de 13.262 lâmpadas apenas nos 100 primeiros dias de gestão Abilio, completados no último dia 10.
“Instalamos 13.262 lâmpadas em praças, avenidas e ruas. São muitas lâmpadas, estamos até investigando esse contrato. Na cidade, tem muito ponto escuro, tem muita gente que ainda reclama de falta de iluminação adequada nos bairros”, disse o prefeito em coletiva para apresentar um balanço dos 100 dias de governo na última sexta (12).
Abilio criou em janeiro a Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos, comandada pelo ex-oficial do Exército, Murilo Bianchini. Nesses três meses a comissão revisou contratos com os fornecedores e adotou medidas para contenção de despesas visando o controle das finanças públicas.
“Fizemos um grande trabalho de renegociação de contratos, de suspensão de serviços não utilizados durante esses períodos e a gente conseguiu abaixar as despesas para colocar a casa em ordem. Foram R$ 138 milhões de economia em 100 dias, a gente entende que é um sucesso”, afirmou Abilio.
Dívidas de Emanuel
Após alcançar a meta de economizar R$ 100 milhões nos 100 primeiros dias de governo, o prefeito disse que a gestão quer economizar entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões até o final deste ano. Além de economizar, Abilio teve que lidar com a dívida deixada por Emanuel.
Segundo o prefeito, a gestão precisou quitar cerca de R$ 400 milhões de dívidas que foram deixadas pela administração anterior.
“Pagamos R$ 293 milhões de dívidas do ano passado, dívidas que não eram nossas. E essas dívidas foram pagas pelo município agora. Além de negociar R$ 118 milhões foram negociadas de dívidas também do ano passado. Então se você pegar os 100 primeiros dias, de todas essas despesas nossas, R$ 400 milhões não eram nossos”, disse.
“A gente teve que honrar porque é princípio da continuidade da administração pública, certo? E também colocar o caso de ordem. Então, eu acho que isso são avanços”, acrescentou.
Veja o vídeo:
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